Um novo ano está prestes a começar e os investidores já estão atentos às melhores opções para investir seu capital em 2025. Por isso, os analistas do BB-BI publicaram uma relação de FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) para investir no ano que vem.
A inflação desancorada e o retorno da Selic (taxa básica de juros) a um ciclo de elevação, deve significar um bom patamar de dividendos para o segmento de recebíveis, além de potencial para valorização das cotas, consolidando-se como uma boa opção para os investidores se posicionarem, afirmaram os analistas.
No relatório do BB-BI também consta que a continuidade do ciclo de alta da Selic deve seguir penalizando o desempenho dos FIIs da categoria “tijolo”, em especial os de escritórios e shoppings.
No entanto, os profissionais da casa também indicaram que devido ao nível de desconto que negociam esses FIIs, aliado a boas teses, ainda propicia algumas boas oportunidades para alocação, segundo o “Suno”.
Dessa forma, o BB-BI selecionou uma composição de FIIs de recebíveis, historicamente mais resilientes, junto com fundos de tijolo com boa diversificação de ativos, inquilinos relevantes e bons contratos de longo prazo ajustados pela inflação.
Confira os melhores FIIs para investir em 2025, segundo o BB-BI:
Agronegócio: RZTR11
Crédito privado: RECR11 e KNSC11
Híbrido: TRXF11 e GARE11
Galpões logísticos: BTLG11
Residencial: MFIM11
Shoppings: HGBS11
Fundos de “tijolo” caem 12% em 2024: quais as estimativas de XP e Pátria?
Durante o ano, os FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) elevaram seu investimento em imóveis em 21%, mas agora, eles ensaiam devolver parte desses aportes. Isto porque as perdas dessa categoria já somam 12% em 2024, de acordo com o índice Teva de Fundos Imobiliários de Tijolo.
Na discussão sobre o tema e expectativas para 2025, durante a semana de Duelos dos Fundos, Felipe Teatini, da XP Asset, e Bruno Margato, do Pátria Investimentos apontaram que os FIIs de “tijolo”, especialmente os de shopping e logística, estão em um bom momento, considerando o micro.
Isso significa que os ativos vão bem em termos de operação das carteiras, desempenho que destoa da desvalorização observada na Bolsa, segundo o “InfoMoney”.
“Apesar do cenário macro, tivemos um ano muito bom no segmento de logística em termos de absorção líquida, vacância, entre outros pontos”, disse Margato.
“Temos também conseguido repassar boa parte da inflação represada há mais de dez anos para o preço do aluguel”, completou.
Entre os FIIs de shoppings a situação é parecida, pois de acordo com dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o faturamento do setor este ano deve ultrapassar o número recorde de R$ 201 bilhões.