O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) abrange aproximadamente R$ 1 bilhão destinados a investimentos em 32 novas estruturas de pesquisa agropecuária, além de abranger a extensão de 50 mil quilômetros em estradas vicinais.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou mais uma vez que, pela primeira vez, o setor agropecuário está integrado ao PAC. O anúncio dos recursos foi realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante uma cerimônia no Rio de Janeiro na última sexta-feira (11).
“O presidente Lula reconhece a força do setor. Quando ele fala que irá governar para todos, é o presidente que fez o maior Plano Safra da história, que aprovou os transgênicos, criou o programa de biodiesel e agora coloca a agricultura no PAC pela primeira vez”, afirmou Fávaro.
De acordo com o ministro da Agricultura, o investimento em pesquisa agropecuária intergra novos prédios, laboratórios, equipamentos para universidades e centros de pesquisa para a Embrapa, segundo o ministro. “No eixo pesquisa e inovação do PAC, a Embrapa volta a ter investimentos parrudos para cumprir seu papel e continuar o desenvolvimento de tecnologia de ponta para a agropecuária brasileira e mundial, garantindo segurança alimentar para o mundo”, observou Fávaro.
Ao todo, serão 34 projetos, incluindo dois em andamento, em Campinas e no Rio de Janeiro, além de quatro centros de pesquisa agropecuária. Os 32 novos serão localizados em Pelotas (RS), Bento Gonçalves (RS), Bagé (RS), Passo Fundo (RS), Concórdia (SC), Colombo (PR), Londrina (PR), São Carlos (SP), Jaguariúna (SP), Seropédica (RJ), Juiz de Fora (MG), Sete Lagoas (MG), Dourados (MS), Campo Grande (MS), Santo Antônio de Goiás (GO), Brasília (DF), Sinop (MT), Cruz das Almas (BA), Aracaju (SE), Petrolina (PE), Campina Grande (PB), Fortaleza (CE), Sobral (CE), Teresina (PI), Palmas (TO), Belém (PA), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Macapá (AP).
Infraestrutura agropecuária no PAC
Na área de infraestrutura agropecuária, o PAC contempla a alocação de recursos para aproximadamente 50 mil quilômetros de estradas vicinais, que funcionam como ligações entre as zonas rurais e os núcleos urbanos. “Será investido na melhoria das condições das vicinais brasileiras, estruturadas em regiões de grande produção e potenciais de produção. São lugares onde as condições climáticas são desfavoráveis, chove muito e se produz muito, e as vias não pavimentadas não suportam. Será um programa estruturado em vicinais e, pela primeira vez, o Ministério da Agricultura vai participar com vicinais”, comentou o ministro.
O projeto de desenvolvimento das estradas vicinais engloba todos os estados do País, com foco especial nas áreas de maior atividade agrícola que dependem desse modal para escoar sua produção, de acordo com o ministro. Dentro dessas regiões, serão direcionados investimentos para a criação de novas vias vicinais, com destaque para o oeste da Bahia e o estado de Mato Grosso.
O setor produtivo também receberá investimentos que serão coordenados pelo Ministério dos Transportes, englobando iniciativas como a expansão de ferrovias, incluindo a Transnordestina e a Fiol, além de projetos de ampliação em portos no novo PAC.