A PagSeguro (PAGS34) divulgou seu balanço do segundo trimestre do ano nesta quinta-feira (25). A empresa de maquininhas registrou lucro líquido contábil de R$ 367 milhões entre abril e junho, alta de 35% na comparação com mesma etapa do ano passado. Segundo a companhia, é o maior resultado da série histórica para o período.
O lucro líquido ajustado ficou em R$ 403 milhões no segundo trimestre do ano, crescimento de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A receita total do PagSeguro entre abril e junho foi de R$ 3,9 bilhões, alta de 65% em relação com a base anual.
O volume de pagamentos processados (TPV) na área de adquirência foi de R$ 89,2 bilhões, alta anual de 58%. A companhia relatou que teve crescimento acima da média da indústria no período.
O take rate (taxa cobrada em cada transação) líquido foi de 2,52%. No mesmo período do ano anterior, o índice ficou em 2,26%.
De acordo com o Co-CEO (co-diretor Presidente) do PagSeguro, Alexandre Magnani, a empresa de maquininhas continua liderando o segmento de microempreendedores. Além disso, Magnani relatou que a marca tem se “expandido muito rapidamente para o pequeno e médio” varejo.
Para o terceiro trimestre, a companhia espera que seu lucro líquido ajustado fique entre R$ 400 milhões e R$ 410 milhões, após atingir R$ 403 milhões de abril a junho.
É estimado que a receita fique entre R$ 4 bilhões e R$ 4,1 bilhões, enquanto o TPV deve atingir um valor entre R$ 91 bilhões e R$ 92 bilhões.
Após o fim do pregão desta quinta-feira, os papéis da PagSeguro registraram queda de 2,44%, cotados a R$ 15,19. Por volta das 18h40 (de Brasília), no after-market da bolsa norte-americana, os ativos PAGS subiam 6,31%, a US$ 16, após a divulgação dos dados.