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Pague Menos (PGMN3) conclui aumento de capital de R$ 332 milhões

Desta forma, o capital social integralizado da companhia passa para mais de R$ 1.647 bilhão

A Pague Menos (PGMN3) informou nesta sexta-feira (29) que seu Conselho de Administração aprovou a homologação parcial do aumento do capital social da companhia, no valor de R$ 332 milhões.

Foram subscritas e integralizadas 77.950.375 novas ações, representando 83,02% das ações objeto do aumento de capital, ao preço de R$ 4,26 por ação, totalizando o montante de R$ 332.068.597,50.

Desta forma, o capital social integralizado da companhia passa dos atuais R$ 1.315.470.081,60, composto por 463.830.085 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, para R$ 1.647.538.679,10 passando a ser composto por 541.780.460 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.

As novas ações emitidas no âmbito do aumento de capital serão idênticas às ações já existentes, e farão jus ao recebimento integral de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio, bem como quaisquer outros direitos que venham a ser declarados pela companhia a partir da homologação do aumento de capital, em igualdade de condições com as demais ações já existentes.

Pague Menos (PGMN3) tem prejuízo de R$ 10 mi no 2T23

A Pague Menos (PGMN3) reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 10 milhões no 2T23, revertendo o lucro de R$ 56,7 milhões registrado no mesmo período de 2022.

Em comunicado, a companhia afirmou que o resultado se deve “principalmente ao crescimento das despesas financeiras e Extrafarma, ainda em processo de turnaround”.

A receita bruta da Pague Menos totalizou R$ 3,003 bilhões entre abril e junho deste ano, alta de 35,9% na comparação com igual etapa do ano anterior. 

Já o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 271,5 milhões, representando um crescimento anual de 28,9%. A margem Ebitda ajustada atingiu 9% entre abril e junho deste ano, baixa de 0,5 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada no mesmo trimestre do ano anterior.

No segundo trimestre de 2023, o lucro bruto da companhia atingiu a cifra de R$ 930,6 milhões, um avanço de 33,6% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 31% no período.

Já a margem de contribuição ficou em 11,8% entre abril e junho deste ano, um recuo de 0,9 p.p. na comparação anual.

As despesas gerais e administrativas consolidadas totalizaram R$ 81,5 milhões, recuando 0,5p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 166,6 milhões, uma alta de 107,5% sobre as perdas financeiras da mesma etapa do ano passado.

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da Pague Menos era de R$ 1,372 bilhão, um crescimento de 112% na comparação anual. Já o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,6 vez em junho/23, alta de 0,7 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.