A Pague Menos (PGMN3) finalizou nesta quarta-feira (3) o processo de recompra de ações que teve início em outubro de 2023.
Durante essa transação, a empresa do setor farmacêutico adquiriu um total de 1.692.800 ações ordinárias.
Com base no valor de fechamento das ações registrado ontem, a Pague Menos investiu aproximadamente R$ 4,55 milhões nesse programa de recompra de ações.
No fechamento do pregão da última terça-feira (3), as ações ordinárias da Pague Menos (PGMN3) registraram um aumento de 0,75%, atingindo o valor de R$2,69 por ação.
Conforme a média das estimativas de 13 modelos analisados pelo InvestingPro, o preço justo é calculado em R$2,63, o que sugere um potencial de baixa de aproximadamente 2,3%, com um grau de incerteza médio. Por outro lado, cinco analistas mantêm um viés mais otimista, estabelecendo um alvo de R$3,89 para o valor das ações da empresa.
De acordo com Fernando Alves, diretor de Supply Chain e Logística da Pague Menos (PGMN3) e Extrafarma, essa transição foi realizada sem comprometer as vendas ou a qualidade do atendimento ao público. Ele destaca que alcançar um feito desse porte só é possível com uma visão estratégica e um espírito inovador.
Recompra de ações: o que significa para a empresa e para o investidor
A recompra de ações, cada vez mais popular entre as empresas de capital aberto, é um mecanismo que envolve a compra de ações da própria empresa no mercado. Isso pode acontecer quando a empresa considera que o preço de suas ações está abaixo do seu valor real, seja devido a uma queda irracional nos mercados ou à percepção de que o mercado não está avaliando corretamente seu valor.
Essa estratégia não apenas permite que a empresa utilize seu capital de forma inteligente, mas também pode ser motivada por objetivos como reduzir gastos com dividendos ou distribuir ações entre seus executivos por meio de sistemas como Stock Options.
Se você investe em ações, provavelmente já recebeu comunicados ou leu notícias sobre recompra de ações. Esse processo, ao custodiar as ações em tesouraria ou cancelá-las, pode ter impactos significativos na avaliação e gestão do valor da empresa no mercado de capitais.
Pague Menos (PGMN3) avança 23,7% de lucro no 4º trimestre de 2023
A rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) divulgou um lucro líquido de R$ 126,1 milhões no quarto trimestre de 2023, representando um aumento de 23,7% em relação ao mesmo período de 2022.
A Pague Menos (PGMN3) reportou um lucro líquido ajustado consolidado também apresentou um crescimento anual de 16,9%, atingindo R$ 62,8 milhões.
Esse desempenho positivo foi impulsionado pelo crescimento do Ebitda, uma melhoria sequencial no resultado financeiro e pelo progresso da Extrafarma, que alcançou o equilíbrio entre receitas e despesas pela primeira vez desde o início da integração, gerando um resultado líquido de R$ 7,9 milhões no trimestre.,
Pague Menos (PGMN3) implementa IA em seus estoques
A partir de julho de 2020, a Pague Menos (PGMN3) implementou a avançada plataforma de gestão de estoques da empresa israelense Onebeat, uma solução que combina tecnologias de Inteligência Artificial e big data para otimizar o fluxo de produtos entre suas lojas e centros de distribuição.
“Tínhamos a decisão estratégica de otimizar o mix de medicamentos genéricos ofertados para chegarmos a uma racionalização maior da operação. Para assim, diminuir a quantidade de SKUs para cada princípio ativo. Além de garantir maiores margens em cada um deles”, disse Alves.
Com presença em 400 cidades distribuídas por todos os estados brasileiros, a empresa conta com nove centros regionais de distribuição para abastecer suas lojas e garantir a eficiência operacional.