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Paranapanema (PMAM3): Conselho aprova aumento de capital de até R$ 1 bi

Aumento de capital representa a primeira de seis etapas planejadas para a conversão de dívidas em participação acionária, conforme delineado no referido plano

O conselho de administração do Grupo Paranapanema (PMAM3) deu o aval, no sábado (24), para um aumento de capital que pode atingir até R$ 1 bilhão. Esse movimento marca o início da implementação do plano de recuperação judicial, o qual foi aprovado pelos credores em agosto e oficialmente homologado pela Justiça em novembro. 

O aumento de capital da Paranapanema representa a primeira de seis etapas planejadas para a conversão de dívidas em participação acionária, conforme delineado no referido plano.

Conforme as diretrizes aprovadas, os credores terão a oportunidade de transformar suas dívidas em ações ordinárias da Paranapanema, mantendo os direitos de preferência atuais para a subscrição de ações. O prosseguimento do aumento de capital dependerá do interesse de credores cujos débitos totalizem, no mínimo, R$ 1 milhão.

Conforme consta no acordo, não será aplicado deságio, ou seja, desconto no valor da dívida ao determinar a quantidade de ações a que cada interessado terá direito. O preço de referência para a conversão será calculado com base na média ponderada dos preços de todas as sessões de negociação da PMAM3, durante um período de 30 dias até a data em que o preço for definido.

Paranapanema (PMAM3) em RJ

A principal fabricante brasileira de produtos de cobre, a Paranapanema, protocolou seu pedido de recuperação judicial em dezembro de 2022, incluindo duas de suas subsidiárias: a Paraibuna Agropecuária e o Centro de Distribuição de Produtos de Cobre (CDPC).

Na época, a empresa alegou que a medida era necessária para “restabelecer seu equilíbrio econômico-financeiro e honrar os compromissos assumidos com seus diversos acionistas e, em um futuro próximo, retomar seu crescimento, dentro das reais possibilidades operacionais e financeiras.”

Ao buscar auxílio judicial, a Paranapanema revelou uma dívida total de R$ 450 milhões. Dentre seus acionistas de destaque estão a Caixa Econômica Federal, a trading de commodities Glencore, e Luiz Barsi, considerado o maior investidor individual do País.

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