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Paranapanema (PMAN3): credores aprovam plano de recuperação judicial

credores aprovaram o plano de recuperação judicial da empresa e de suas controladas

A Paranapanema (PMAN3) emitiu comunicado nesta quinta-feira (24) informando que os credores da companhia aprovaram o plano de recuperação judicial da empresa e de suas controladas, o Centro de Distribuição de Produtos de Cobre (CDPC) e a Paraibuna Agropecuária.

“A diretoria entende que a aprovação do plano de recuperação judicial representa um importante passo no processo de reestruturação da companhia”, diz a empresa em comunicado.

Com isso, o plano de recuperação judicial segue para a homologação do Juízo responsável pelo processo da companhia, conforme prevê a legislação vigente.

A recuperação judicial da Paranapanema

No dia 30 de novembro do ano passado, a Paranapanema comunicou que ajuizou – juntamente com as controladas Centro de Distribuição de Produtos de Cobre (CDPC) e Paraibuna Agropecuária – o seu pedido de recuperação judicial, em caráter de urgência.

Poucos dias depois, a empresa anunciou que a Justiça da 1ª Região Administrativa Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo aceitou o pedido de tutela de urgência.

Através do plano de recuperação judicial, que foi apresentado aos credores na Assembleia Geral de Credores, a Paranapanema informou que “pretende restabelecer seu equilíbrio econômico financeiro e honrar os compromissos assumidos com seus diversos stakeholders e, em um futuro próximo, retomar seu crescimento, dentro das reais possibilidades operacionais e financeiras da Companhia”.

“Para o barco não afundar”

Logo após o pedido de RJ, o maior investidor da bolsa de valores brasileira, Luiz Barsi, afirmou que a Paranapanema, teve que decidir pela medida “porque, provavelmente, era o que faltava para o barco não afundar”.

Barsi considera que “a recuperação judicial não é um bicho de sete cabeças, como muita gente pensa, com prenúncio de falência”.

O megainvestidor vê com “olhos positivos” a questão da Paranapanema ter recorrido à recuperação judicial “porque é uma forma dela preservar sua integridade operacional, ao mesmo tempo em que se constitui em uma oportunidade dela voltar a gerar resultados positivos”.

“Nós vamos fazer todo o empenho, no sentido de revigorar essa situação, e fazer com que a empresa retorne a uma situação natural, normal, em termos de operacionalização”, completa.

De acordo com Louise Barsi, filha de Luiz Barsi, eles recomendaram a recuperação judicial desde 2020. Segundo Louise, com a indicação “não foi ouvida”, eles aumentaram, em 2022, suas posições para 5%, “para ser relevante o suficiente” para a entrada na gestão.