Negócio de armazenagem

Pátria vendeu a Guarde Aqui para concorrente Goodstorage

Com o negócio, com uma estrutura de 25 unidades de aluguel de depósitos em SP, MG e DF, a Goodstorage se tornou uma das maiores do país

Goodstorage
Goodstorage/ Foto: Divulgação

O fundo Pátria vendeu o seu negócio de armazenagem Guarde Aqui para a concorrente Goodstorage, disse o Valor Econômico. A negociação foi concluída na sexta-feira (28).

Com o negócio, a companhia Goodstorage se tornou uma das maiores do país. A empresa tem os seus negócios concentrados em São Paulo.

Já a Guarde Aqui tem uma estrutura com cerca de 25 unidades de aluguel de depósitos em São Paulo, Minas e Brasília.

FIIs: Pátria compra HGLG11 e outros 5 fundos da Credit Suisse

A Patria Investments Limited, gestora global, anunciou nesta terça-feira (28), que a compra dos FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) HGLG11, HGRU11 e outros cinco, antes pertencentes ao Credit Suisse, no Brasil.

O negócio com os FIIs da Credit Suisse, que incluem, além dos fundos já citados, o HGRE11, HGCR11, HGPO11, HGFF11 e o CBOP11, levarão o montante de R$ 12 bilhões para a gestão da Patria, no ramo imobiliário. 

A partir dessa aquisição, já aprovada pelos acionistas do REIT (fundo de investimento imobiliário dos EUA), a Patria se tornou uma das maiores gestoras de imóveis no território brasileiro e na América Latina, de acordo com o “Suno Notícias”.

“Estamos muito satisfeitos pela aprovação dos acionistas e estamos ansiosos para receber a equipe de profissionais na Patria assim que a transferência dos fundos for concluída”, declarou Marcelo Fedak, chefe do negócio imobiliário da Patria Investments.

“Esta família de REITs adiciona escala adicional à nossa plataforma imobiliária e abre novas potenciais vias de crescimento para a Patria”, completou. 

Gestora avança sobre os FIIs no Brasil e quer crescer na América Latina

Apesar da compra dos sete FIIs ter sido fechado em dezembro de 2023, pelo valor de R$ 650 milhões, a conclusão só ocorreu neste momento, devido ao processo de aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Além disso, era necessário que ao menos 25% das cotas emitidas de cada um dos FIIs da Credit Suisse aprovasse o negócio. 

“Foi com uma relativa folga que passamos dos 25%. Em alguns casos, chegamos a mais de 30%”, disse Daniel Sorrentino, sócio e CEO do Patria.

Ainda segundo Sorrentino, os planos da Patria Investments, que agora detém em torno de US$ 2,4 bilhões de ativos para gerir, é perseguir a posição de maior gestora da América Latina.