A construtora PDG (PDGR3) emitiu um fato relevante na noite desta segunda-feira (10), informando ao mercado a decisão do Conselho de Administração que aprovou submeter à AGE (Assembleia Geral Extraordinária), prevista para o dia 10 de agosto de 2023, a proposta de aumento de capital da companhia.
O Conselho da PDG propôs aumento de capital no valor de R$ 439.181.264,98, mediante emissão privada de 74.563.882 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, que conferirão os mesmos direitos atribuídos às demais ações ordinárias de emissão da PDG, pelo preço de emissão por ação de R$ 5,89 , conforme previsto na Proposta da Administração.
No comunicado, a construtora justifica que a medida servirá para ajudar em sua reestruturação financeira, já que a companhia está em recuperação judicial.
“O Aumento de Capital representa etapa fundamental para a implementação do Plano e do Aditamento, uma vez que viabiliza a reestruturação dos créditos concursais dos Credores Quirografários, Credores ME/EPP e Credores Trabalhistas que validamente elegeram essa modalidade de pagamento ou que tiverem sido alocados para opções de pagamento que prevejam a conversão obrigatória dos créditos em ações da Companhia, nos termos previstos no Plano e no Aditamento. Com isso, o Aumento de Capital contribui para a adequação da estrutura de capital da Companhia e persecução de seu soerguimento econômico-financeiro”.
No pregão do Ibovespa desta segunda, as ações da PDG fecharam com queda de 1,98%, cotadas a R$ 5,93.
CNI: indústria da construção está empregando mais no país
A indústria da construção civil aumentou sua capacidade operacional e está empregando mais no Brasil. Dados são da pesquisa Sondagem da Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o levantamento, o índice de evolução do nível de número de empregados da construção ficou em 50,7 pontos em maio de 2023. O resultado é melhor do que o registrado em maio de 2022 (48,9 pontos) e em abril de 2023 (50 pontos). As informações são da Agência Brasil.
“A alta chama mais atenção por estar acima da média histórica para o período. Maio é um mês de queda no emprego, com média de 45,1 pontos”, informou a CNI. Segundo a entidade, dados acima da linha divisória de 50 pontos indicam crescimento do emprego; e abaixo sugerem queda.