A primeira aplicação de investidores pessoa física contabilizaram o valor mais baixo da série histórica no mês de junho, no qual 42% dos novos entrantes investiram até R$ 200, resultando em uma mediana de R$ 352.
O diretor de Relacionamento e Pessoa Física da B3, Felipe Paiva, considera que o movimento representa um quebra do conceito de que se é preciso ter quantias grandes para investir no mercado financeiro. Apesar dos valores baixos, a média dos primeiros investimentos é de R$ 10 mil.
De acordo com o levantamento divulgado, referente ao segundo trimestre de 2021, 50% dos homens investem apenas em ações, 27% investem em ações e Fundos Imobiliários (FIIs), 8% só em FIIs e 9% em ações, FIIs e fundos de índices (ETFs).
O número de investidoras também vem aumentando, e os dados revelaram que as mulheres diversificam tanto quanto o sexo masculino. Enquanto 51% investem apenas em ações, 24% investem em ações e FIIs, 12%, só em FIIs e 7% em ações, FIIs e ETFs.
A mediana do primeiro investimento mensal realizado por elas é de R$ 481, contra R$ 303 dos homens.
Já o número de contas de pessoas físicas cadastradas na B3 saltou 43% no primeiro semestre desse ano ante 2020, chegando a 3,8 milhões. A quantidade de CPFS listados, por sua vez, subiu 42% na mesma relação, atingindo 3,2 milhões.
Segundo Paiva, a diferença existe pois cada pessoa pode criar mais de uma conta na Bolsa de Valores brasileira. “São investidores experimentando plataformas e experiências de produtos diferentes, ampliando posição em mais de uma instituição financeira”, disse o executivo.