Petrobras (PETR4) e Shell investem em pesquisa para pré-sal

O projeto será financiado pela Petrobras e Shell com um investimento de R$ 254 milhões

A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou nesta quarta-feira um acordo de cooperação com Shell e Senai CIMATEC para a construção de um laboratório de pesquisa e desenvolvimento voltado para o pré-sal, envolvendo investimentos de 254 milhões de reais.

O laboratório da Petrobras vai viabilizar condições operacionais seguras semelhantes ao pré-sal brasileiro para testes de sistemas integrados, disseram as empresas, e será construído no Senai CIMATEC Park, localizado no Polo Petroquímico de Camaçari (BA).

O projeto será financiado pela Petrobras e Shell com recursos oriundos da cláusula de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A previsão é que laboratório comece a operar em 2024.

Um poço de 300 metros de profundidade será perfurado no complexo. Conectado a ele, será construído um “flow loop”, unidade fechada composta por tubulações, compressores e bombas que simula o fluxo de produção de petróleo e gás.

“Os testes possibilitam que toda a cadeia da indústria de óleo e gás se beneficie: submarina, ‘topsides’, operações de produção, elevação e escoamento do óleo do fundo do mar e processamento”, afirmou a estatal em comunicado.

Petrobras (PETR4) reduz preço do gás natural em 8%, a partir de maio

A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou uma redução de 8,1% no preço médio do metros cúbicos de gás natural vendido para as distribuidoras, nesta segunda-feira (17).

A mudança passará a valer a partir do primeiro dia de maio. Com a atualização, o preço do gás natural vendido pela Petrobras para as distribuidoras acumulará redução de aproximadamente 19% no ano.

A Petrobras informou que o ajuste regular dos preços do gás faz parte dos contratos com as distribuidoras. Esses contratos prevêem que a parcela do preço relacionada à molécula do gás seja atualizada trimestralmente e que essa variação esteja vinculada às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.Ou seja, a estatal brasileira segue um acordo com as distribuidoras que definem ajustes periódicos nos preços do gás, que são determinados com base em fatores como o preço do petróleo e a taxa de câmbio.