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Petrobras (PETR4): CEO diz que avalia recompra de refinaria na Bahia

"É uma possibilidade", diz Prates sobre recompra da Refinaria Mataripe

O CEO da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, afirmou nesta sexta-feira (24), que a estatal avalia a recompra da Refinaria Mataripe, ex-RLAM, na Bahia. A refinaria foi privatizada na gestão anterior e comprada pelo fundo de investimento árabe Mubadala, em 2021.

“É uma possibilidade, mas isso (a possibilidade de recompra) é mais um dos assuntos desses que a gente não pode sair comentando”, disse Prates ao ser questionado sobre o assunto.

Segundo Prates, a Petrobras está “conversando com Mubadala”, sobre “várias coisas”. “Isso (a recompra) está também em processo, mas não é o principal”, afirmou.

Com informações da Reuters.

Petrobras anuncia investimento de meio trilhão de reais

Em fato relevante publicado na noite desta quinta-feira (23), a Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou que o seu Conselho de Administração aprovou o plano estratégico da companhia para os anos de 2024-2028.

O total de investimento previsto para o período (CAPEX) será de US$ 102 bilhões (R$ 500 bilhões na cotação atual), 31% superior superior ao plano passado, sendo US$ 91 bilhões correspondentes a projetos em implantação (Carteira em Implantação) e US$ 11 bilhões compostos por projetos em avaliação (Carteira em Avaliação), sujeitos a estudos adicionais de financiabilidade antes do início da contratação e execução.

“Primeiro plano desta gestão, o PE 2024-28+ visa preparar a Petrobras para o futuro e fortalecer a companhia iniciando um processo de integração de fontes energéticas essencial para uma transição energética justa e responsável. Nesse contexto, o novo Plano será implementado com atenção total às pessoas, à segurança e com respeito ao meio-ambiente, perpetuando valor para as gerações futuras, com foco na disciplina de capital e no compromisso de manter o endividamento da companhia sob controle”, disse a petrolífera no comunicado.

Ainda de acordo com a estatal, o aumento do CAPEX está associado principalmente a novos projetos, incluindo potenciais aquisições; à ativos que estavam em desinvestimentos e voltaram para a carteira de investimentos da companhia; e à inflação de custos, que impactou toda a cadeia de suprimentos.

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