
As ações da Petrobras (PETR4) encerram 2025 em um ritmo diferente dos anos anteriores. Após quatro anos consecutivos de valorização, o papel acumula queda próxima de 9%, sinalizando uma correção no ciclo de alta.
Ainda assim, a entrada em 2026 ocorre sob expectativas recorrentes. Como estatal, a Petrobras segue sensível a sinais políticos, sobretudo sobre gestão, política de preços e possíveis discussões de privatização.
Ao longo de 2025, apesar do ajuste, a companhia renovou máximas. O papel chegou à região de R$ 36,02 antes de perder fôlego e passar a oscilar sem direção clara.
Em seguida, a ação entrou em um movimento mais lateralizado. Em dezembro, voltou a operar em baixa, o que reforça a cautela no curto prazo.
Do ponto de vista técnico, o mercado observa maior equilíbrio entre compradores e vendedores. Os preços da Petrobras oscilam próximos às médias móveis, sem tendência definida.
Assim, zonas de suporte e resistência ganham relevância. Esses níveis devem orientar os próximos movimentos do papel no início de 2026.
Petrobras (PETR3): greve atinge 24 plataformas e 8 refinarias
A greve nacional dos trabalhadores da Petrobras (PETR3, PETR4) avançou no segundo dia do movimento, nesta terça-feira (16). Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a paralisação já atinge 24 plataformas de petróleo e oito refinarias, além de outras unidades da estatal.
No Norte Fluminense, onde a greve na Petrobras ganhou mais força, o número de plataformas offshore paralisadas na Bacia de Campos subiu de 15 para 22. De acordo com a FUP, trabalhadores solicitaram desembarque, o que ampliou o impacto operacional das unidades.
Na última segunda-feira (15), a greve da Petrobras havia alcançado 16 plataformas no litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, além de seis refinarias, informou a federação.