Petrobras Foto: Divulgação
Petrobras (Foto: Divulgação)

A diretora de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras (PETR4), Angélica Laureano, afirmou nesta terça-feira (9) que as definições sobre a política de biometano devem permitir que a estatal avance nos próximos passos relacionados ao gás renovável. Além disso, destacou que a estratégia da Petrobras para o biometano segue a mesma linha adotada no etanol.

“A Petrobras pretende entrar no mercado de biometano da mesma forma que pretendemos entrar no etanol. Em parceria minoritária com um ente relevante do mercado”, afirmou a diretora, ao participar do fórum técnico da PPSA (Pré-Sal Petróleo), no Rio de Janeiro.

“Nós já fizemos uma chamada pública para atender o mandato de biometano e, após avaliações, temos 19 propostas. Faltava ter clareza sobre o porcentual do mandato. Agora podemos definir quando começaremos com isso”, explicou.

Em outubro, o Ministério de Minas e Energia propôs reduzir a meta obrigatória de biometano prevista no Programa Combustível do Futuro. A nova proposta diminui o percentual de 1% para 0,25%.

O mandato determina que produtores e importadores de gás natural incluam uma parcela de gás renovável no volume de gás fóssil comercializado no país a partir de 2026. Dessa forma, o governo busca estruturar a incorporação gradual do biometano na matriz energética.

Petrobras (PETR4): CEO vê chance de assumir Braskem, mas sem acordo

Petrobras (PETR4) não esconde sua insatisfação com o atual acordo de acionistas e com o espaço que tem nas decisões da Braskem (BRKM5). Diante desse cenário, a presidente da estatal, Magda Chambriard, afirmou na última sexta-feira (5) que considera “possível” a companhia assumir a operação da petroquímica. No entanto, ela reforçou que não há nenhum avanço concreto tenha sido definido até agora.

Magda destacou que o assunto ainda está em análise. Por isso, segundo a presidente da Petrobras, qualquer declaração mais específica seria apenas especulação e não refletiria uma deliberação oficial. A executiva falou com jornalistas após participar de um evento na Firjan, no Rio de Janeiro.

Questionada sobre o impacto de uma possível mudança, Magda afirmou que a ideia seria “aproveitar mais sinergias” entre as operações de uma petroquímica e as de uma petroleira, no caso, a Petrobras.