A Petrobras (PETR4) foi a maior pagadora de dividendos da bolsa no primeiro semestre do ano. No acumulado de 2022, os acionistas da empresa receberam, em média, R$ 6,685 por ação, o maior valor em números absolutos.
O valor em dividendos da Petrobras em 2022 já é maior que a média do ano passado, quando a companhia pagou R$ 5,56 por ação PETR4. De acordo com dados do Status Invest, a Petrobras registrou um dividend yield, o rendimento do dividendo, de 40% nos seis primeiros meses do ano.
Este crescimento ocorre devido aos altos lucros registrados pela Petrobras neste ano. No primeiro trimestre, a estatal reportou lucro líquido de R$ 44,561 bilhões, uma alta de 3.718,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
O lucro registrado nos três primeiros meses do ano foi o maior já divulgado por uma empresa de capital aberto para o primeiro trimestre de um ano, e foi o suficiente para colocar a Petrobras no topo do ranking de lucro das maiores petroleiras do mundo.
Na lista de maiores pagadores de dividendos do ano, a Vale (VALE3) aparece logo em seguida, com uma média de R$ 3,719 por ação. Em seguida, colocaram Bradespar (BRAP4) e Banco do Brasil (BBAS3).
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1. Petrobras (PETR4): R$ 6,685
2. Vale (VALE3): R$ 3,719
3. Bradespar (BRAP4): R$ 1,576
4. Banco do Brasil (BBAS3): R$ 1,9587
5. Braskem (BRKM5): R$ 1,696
6. Santander (SANB11): R$ 1,3271
7. CSN (CSNA3): R$ 0,8731
8. Gerdau (GGBR4): R$ 0,77
9. Usiminas (USIM5): R$ 0,6291
10. Marfrig (MRFG3): R$ 0,5801
Investidas contra Petrobras fazem parte da estratégia de reeleição de Bolsonaro, dizem especialistas
Nos últimos meses, o presidente Jair Bolsonaro (PL) por diversas vezes se mostrou descontente com a política de preços da Petrobras e condenou o lucro da empresa, afirmando que a estatal chegaria a “quebrar o Brasil”. Além disso, realizou constantes trocas na presidência da companhia.
Leia também: Com mudança na Petrobras (PETR3;PETR4), gasolina terá preço reduzido?
De acordo com especialistas ouvidos pelo BP Money, essas ações podem ser consideradas parte de sua estratégia de reeleição. As trocas na presidência da Petrobras são vistas como uma tentativa de criar uma “cortina de fumaça” e “terceirizar” a responsabilidade pela alta dos preços dos combustíveis.
