Caso não haja interessado

Petrobras (PETR3) avalia fatia da Novonor na Braskem, diz Prates

Em fevereiro, Prates havia dito à Reuters que tinha a expectativa de ter um sócio no ativo, para dividir a gestão

Petrobras
Petrobras / Foto: Divulgação

O CEO da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, afirmou em entrevista à agência epbr, em Houston, que a empresa está considerando a possibilidade de adquirir a participação da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem (BRKM5), que está à venda.

Se não houver interessados, a Petrobras pode buscar sozinha um sócio para o ativo.

A Novonor tem buscado vender sua participação na petroquímica há algum tempo, porém, até o momento, sem sucesso.

Vale lembrar que, recentemente, o grupo de Abu Dhabi Adnoc desistiu de seguir com negociações pela participação, após ter feito em novembro uma oferta não vinculante de 10,5 bilhões de reais.

“Não havendo comprador, a gente pode até eventualmente fazer a aquisição e sair de novo, fazer um ‘farm out’ de participação nós mesmos”, disse Prates.

“Ou podemos obviamente assistir todo esse processo (de venda), participar dele, e não exercer a opção ao final em função do sócio ser adequado e das proporções e dos acordos serem satisfatórios para nós.”

No mês de fevereiro, o executivo havia afirmado à Reuters que tinha a expectativa de ter um sócio no ativo, para dividir a gestão.

Petrobras (PETR4) adia início de contrato polêmico com a Unigel

Petrobras (PETR4) anunciou um novo adiamento para o início da vigência do seu contrato mais controverso sob a atual administração, o acordo com a petroquímica Unigel. As informações pertencem à coluna de Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.

Essa decisão vem após a área técnica do TCU recomendar a suspensão do contrato, citando riscos de prejuízo significativo para a estatal, próximo a meio bilhão de reais, e apontando indícios de irregularidades graves. 

O contrato, originalmente firmado em 29 de dezembro, teve seu início previsto para fevereiro, adiado para março e, posteriormente, para 28 de abril. Agora, a Petrobras optou por aguardar mais 60 dias antes de colocá-lo em prática.