Petrobras (PETR3) busca solução para empregados no Nordeste, diz Prates

O presidente da Petrobras postou um vídeo nas redes

O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, afirmou nas redes sociais, na última sexta-feira (9), após a conclusão da venda do Polo Potiguar, no Rio Grande do Norte, devido a negociações do governo anterior, que “a Petrobras fica no Ceará, a Petrobras fica no Rio Grande do Norte, a Petrobras fica no Nordeste”, disse.

Em um vídeo publicado nas suas redes, o executivo disse que a empresa está buscando soluções para alocar os empregados da região, tanto na área operacional como administrativa, após as privatizações.

“Já podemos assegurar que parte do nosso contingente local não vai ter nenhum impacto, permanecendo no Rio Grande do Norte. Estamos prevendo a abertura de vagas administrativas em Natal e em vagas offshore para quem quiser trabalhar embarcado”, disse em vídeo.

Venda do Polo Potiguar

Em suma, na última terça-feira (7), a 3R Petroleum concluiu a compra do Polo Potiguar por US$ 1 bilhão, ao mesmo tempo que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou o julgamento da venda da refinaria Lubnor, no Ceará, para a Grepar Participações. 

Vale destacar que as vendas faziam parte do programa de privatizações do governo Bolsonaro, que já foi suspenso pela atual gestão, mas que teve os contratos já assinados respeitados.

Nesse sentido, Prates afirmou que a empresa estuda oportunidades em terra, águas rasas e em refinarias no Nordeste, local em que o governo anterior concentrou as vendas de ativos da empresa. 

Ele afirmou ainda, que o Nordeste terá um papel de destaque no futuro da Petrobras, que na nova gestão deu a partida para a transição energética e anunciou planos de investir em energias renováveis, provavelmente em eólicas offshore, devido à proximidade da atividade com a exploração e produção de petróleo e gás no mar pela estatal.

De acordo com o presidente da petroleira, a área de Recursos Humanos pensa um novo modelo de trabalho na Petrobras, com o objetivo de ocupar os prédios da estatal, que foram sendo esvaziados pela privatização promovida na gestão anterior.

“Nossa diretoria avalia outros modelos de trabalho, que possam usar os escritórios regionais (da Petrobras) em outros estados do País”, informou. “A área de recursos humanos da Petrobras está pronta para acolher vocês”, finalizou Prates.