A presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira, 28, que o campo de Búzios tem o potencial para se tornar o maior do Brasil, com uma produção que pode atingir até 1,5 milhão de barris por dia.
Chambriard destacou que essa é sua expectativa pessoal e ainda não foi confirmada pela equipe técnica da empresa.
No início do mês, Chambriard havia antecipado que a produção de 1 milhão de barris por dia deve ser superada no terceiro trimestre de 2025.
“Búzios vai ser disparado o maior campo do Brasil, e vamos ultrapassar 1 milhão de barris. E não está proibido pensar que o campo de Búzios no futuro pode chegar a 1,5 milhão”, apontou ela, em conversa com jornalistas. “Estamos indo na direção da décima segunda plataforma para Búzios”, disse.
A CEO da Petrobras considera “lastimável” que algumas plataformas não tenham sido projetadas para a exportação de gás para a costa. “Alguns retrofits não serão possíveis. Algumas plataformas de Búzios não tem como rever essa questão. Seria uma obra além de caríssima, perigosíssima”, acrescentou.
De acordo com Magda Chambriard, o retrofit só será viável quando houver garantias técnicas e econômicas adequadas. Ela fez essas declarações durante um evento promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), em colaboração com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Itaipu Binacional.
Na terça-feira (27), o governo divulgou um decreto que altera a regulamentação do mercado de gás natural, com o objetivo de aumentar a oferta.
Petrobras buscará reduzir reinjeção de gás o “máximo possível”, diz Chambriard
A presidente da Petrobras (PETR3; PETR4) Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira (28), a jornalistas que a empresa pretende minimizar ao máximo a reinjeção de gás natural nos poços de petróleo, sempre que houver viabilidade técnica, a partir das novas plataformas de produção.
A declaração foi feita após o governo publicar, nesta semana, um decreto que autoriza a Agência Nacional do Petróleo (ANP) a exigir que as petroleiras diminuam a reinjeção de gás natural nos poços de petróleo, com o objetivo de aumentar a oferta do insumo no mercado interno e reduzir os preços.
De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida se aplicaria a novos projetos.