Na próxima terça (9)

Petrobras (PETR3) eleva preço da gasolina e do gás de cozinha

No entanto, para o óleo diesel, a companhia não anunciou ajustes de preços nesta segunda-feira (8)

Petrobras
Petrobras / Foto: Agência Petrobras/Geraldo Falcão

A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou nesta segunda-feira (8) que elevará os preços da gasolina e do gás de cozinha (GLP) para as distribuidoras. Os novos valores entrarão em vigor a partir da próxima terça-feira (9).

No entanto, para o óleo diesel, a companhia não anunciou ajustes de preços nesta segunda-feira (8).

O preço do litro da gasolina aumentará R$ 0,20, passando de R$ 2,81 para R$ 3,01, uma alta de 7,12%. O preço médio do gás de cozinha de 13 kg terá um incremento de R$ 3,10, subindo para R$ 34,70, representando um avanço de 9,81%.

O último reajuste da gasolina pela estatal ocorreu em outubro de 2023, quando houve uma redução de R$ 0,12, fixando o preço em R$ 2,81 por litro. O aumento anterior havia sido em agosto do mesmo ano, conforme dados da companhia.

Segundo a XP, o aumento de cerca de 7% no preço da gasolina pode impactar o IPCA em 17 pontos-base, enquanto a alta de quase 10% no GLP pode adicionar 4 pontos-base ao índice, resultando em um aumento total de 21 pontos-base.

“Como não tínhamos previsão de reajuste em nosso cenário base, nossa projeção de 3,8% para o IPCA em 2024 tem viés de alta”, avalia a equipe macro da XP.

Petrobras (PETR4): impasse com Gerdau paralisa obras em estaleiro no RS

Uma das iniciativas da Petrobras (PETR4) para incentivar a construção naval no Brasil, o desmonte de plataformas de petróleo, agora está passando por problemas no primeiro contrato assinado pela gestão, tornando ainda mais difícil a situação do Estaleiro Rio Grande.

O desmanche da plataforma P-32 foi paralisado em janeiro, após trabalhadores encontrarem aproximadamente 500 litros de combustíveis de navegação e água oleosa na embarcação, dando início a um impasse entre a Petrobras (PETR4) e a Gerdau (GGBR4), compradora da estrutura.

Enquanto as duas companhias debatem sobre “quem vai pagar a conta” para a remoção do óleo, o Estaleiro Rio Grande já demitiu 54 dos 200 empregados contratados para a operação, conforme declarações do presidente do sindicato dos metalúrgicos local, Benito de Oliveira.

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