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Petrobras (PETR3): jornalista aponta baiano como substituto à presidência; Rui Costa nega

Segundo jornal O Globo, Costa estaria buscando indicar Marcus Cavalcanti, como substituto de Prates. 

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, negou a informação divulgada pela coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, de que ele estaria articulando a saída de Jean Paul Prates, da presidência da Petrobras (PETR3; PETR4).

De acordo com a coluna, Rui estaria buscando indicar Marcus Cavalcanti, seu colaborador de confiança e secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), como substituto de Prates. 

Cavalcanti já ocupou o cargo de secretário de Infraestrutura da Bahia durante a gestão de Rui como governador do estado. Em seguida, o ex-governador da Bahia usou o X, antigo Twitter, para rebater a informação divulgada. 

“Apesar de ser citado nesta matéria, quero informar que não fui procurado e nem ouvido antes da publicação. As informações citadas com meu nome não são verdadeiras”, publicou Cavalcanti.

Ainda segundo a coluna, a iniciativa do ministro representa mais um episódio na disputa pelo controle estratégico da Petrobras, que envolve Prates, Costa e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. O fato de Costa, que já estar apresentando alternativas a Lula, sugere que ele percebe a fragilidade política de Prates e a possibilidade de sua saída em breve.

Presidente da Petrobras

Jean Paul Prates já estaria ciente da movimentação, uma vez está buscando os conselheiros que representam os acionistas minoritários, na tentativa de construir uma aliança para resistir à possível substituição, segundo Malu Gaspar. Atualmente, o governo detém seis dos onze votos no conselho, entretanto, três desses votos estão diretamente associados a Alexandre Silveira.

Durante o final de semana, o presidente da Petrobras chegou a convidar alguns acionistas minoritários para um jantar na noite anterior à votação do plano estratégico da empresa na reunião do conselho. Ele se comprometeu a esclarecer dúvidas sobre questões que ainda preocupam esses conselheiros.

Prates aposta que os minoritários podem preferir apoiá-lo a aceitar que o governo nomeie um novo presidente que vá atropelá-los nas votações sem qualquer possibilidade de diálogo.