Avaliação

Petrobras (PETR3): “novo capitão, mesmo navio, mesmos ventos”, vê UBS BB

O UBS BB recomendou a compra das ações da Petrobras, estabelecendo um preço-alvo de R$49 para as ações ordinárias e preferenciais

Petrobras
Petrobras / Foto: Agência Petrobras

Apesar das recentes mudanças na gestão, as perspectivas para a Petrobras (PETR3; PETR4) continuam positivas, com expectativas de robustos rendimentos de dividendos.

Esta avaliação foi destacada pelo UBS BB em um relatório divulgado nesta quinta-feira (1), após uma reunião com a nova CEO, Magda Chambriard, o CFO, Fernando Melgarejo, e outros executivos da empresa.

A percepção é de que a estatal de petróleo teria um novo capitão, mas o “mesmo navio e mesmos ventos”.

O UBS BB recomendou a compra das ações da Petrobras, estabelecendo um preço-alvo de R$49 para as ações ordinárias e preferenciais, e uma estimativa de US$19,4 para as American Depositary Receipts (ADRs).

Às 14h05 (horário de Brasília) desta quinta, as ações ordinárias recuavam 0,81%, a R$40,27, as ações preferenciais caíam 0,51%, a R$37,22, e as ADRs estavam em baixa de 0,53%, a US$14,20.

Os analistas Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcellos destacam que a Petrobras continua a concentrar seus esforços na exploração e produção de petróleo, na ampliação de reservas e na Margem Equatorial, que possui grande potencial.

Embora a empresa esteja aberta a investimentos em energias renováveis, ela não pretende realizar aquisições no setor de distribuição de combustíveis.

Venezuela: respingos da crise eleitoral ameaçam Petrobras (PETR4)

Venezuela, mesmo tendo a maior reserva da commodity mais cobiçada do mundo, o petróleo, sente os efeitos da crise política no país sobre os negócios do setor. A situação recente com as eleições, afasta ainda mais os investimentos e pode respingar na Petrobras (PETR4) e na economia brasileira.

Após as eleições venezuelanas, ocorridas no domingo (28), o presidente Nicolás Maduro reivindicou a vitória, com o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) afirmando que o candidato teve 51% dos votos. No entanto, a oposição contesta o resultado e diversos países ainda não o reconheceram.

A instabilidade política que ronda a Venezuela, e que pressiona o Brasil, por consequência, devido à proximidade entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Maduro, precisa ser observada pela Petrobras, pois pode levantar desafios e oportunidades no mesmo grau.