Petrobras (PETR3;PETR4): ações avançam após indicação de Efrain

Governo Federal indicou Efrain Pereira da Cruz para compor o conselho de administração da Petrobras

As ações da Petrobras (PETR4 e PETR3) abriram em alta e seguem valorizadas nesta quarta-feira (8). Por volta das 16h (horário de Brasília), as ações ordinárias (PETR3) subiam 0,84%, cotadas a R$ 28,74. Já as ações preferenciais (PETR4) valorizavam 0,44%, cotadas a R$ 25,27.

A valorização de hoje é atribuída ao anúncio da Petrobras de que o Governo Federal indicou Efrain Pereira da Cruz, em substituição a Carlos Eduardo Turchetto Santos, para compor o conselho de administração da estatal.

Efrain Pereira da Cruz é ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ex-Diretor Presidente da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (RELOP), professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e membro do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor (CNDC) junto ao Ministério de Justiça.

O pedido de retificação foi feito por meio de ofício do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre indicações dos candidatos que irão compor a chapa da União Federal das oito vagas do conselho, cujas eleições ocorrerão na próxima assembleia geral de acionistas.

Lucro recorrente da Petrobras salta 80% no 4T22

A Petrobras reportou na semana passada lucro líquido recorrente de R$ 42,9 bilhões no quarto trimestre de 2022, alta de 80% em relação ao mesmo período de 2021.

O lucro líquido atribuído aos acionistas não recorrentes da Petrobras foi de R$ 43,3 bilhões, elevação de 37,6%. O número ficou um pouco acima do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava lucro líquido de R$ 41 bilhões.

Em 2022, a empresa lucrou R$ 188,3 bilhões, maior lucro já registrado por uma empresa de capital aberto, segundo dados do “TradeMap”.

Excluindo os efeitos não recorrentes, o lucro líquido teria sido de R$ 177,4 bilhões. Já a receita com vendas subiu 18,2%, para R$ 158 bilhões.

Segundo a estatal, a alta foi puxada principalmente pela disparada de 43% do Brent em relação a 2021 e por maiores preços de derivados e gás natural em um ano de continuidade da retomada da demanda mundial e com oferta impactada pela guerra da Ucrânia.

O diesel e a gasolina continuaram sendo os principais produtos, respondendo juntos por 76% da receita de derivados.

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