
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) recuaram nesta quinta-feira (11), acompanhando o movimento do mercado internacional de petróleo. No início da tarde, PETR3 caía 1,37%, negociada a R$ 33,09, enquanto PETR4 recuava 1,41%, cotada a R$ 31,47.
A pressão sobre os papéis ocorre após a Opep manter sua projeção de demanda global e indicar que deve interromper os aumentos de produção no início de 2026. O grupo, porém, revisou para cima a estimativa de crescimento da oferta de países fora do cartel.
Preço do petróleo pressiona PETR3 e PETR4
O recuo das ações da Petrobras reflete diretamente o comportamento do preço do petróleo, que voltou a cair nas bolsas internacionais.
O Brent era negociado em torno de US$ 61 o barril, enquanto o WTI oscilava perto de US$ 57. Investidores monitoram tanto o avanço das negociações que podem encerrar a guerra na Ucrânia quanto a escalada das tensões entre Estados Unidos e Venezuela.
Como empresa integrada do setor de óleo e gás, a Petrobras costuma responder aos movimentos do mercado internacional, e o ritmo recente do petróleo adiciona volatilidade aos papéis.
Opep mantém demanda e ajusta oferta global
A Opep reiterou sua projeção de demanda para os próximos meses, mas reforçou que deve suspender aumentos de produção no início de 2026 — uma sinalização acompanhada de perto pelo mercado, especialmente em um momento de maior disputa geopolítica.
Ao mesmo tempo, o cartel elevou a estimativa de oferta de produtores rivais. Isso tende a aumentar a pressão sobre os preços do petróleo no curto prazo.
Perspectivas para Petrobras e setor de energia
Com a combinação de preços mais baixos e expectativas mistas para a oferta global, analistas seguem avaliando o impacto sobre o desempenho de PETR3 e PETR4. Dessa forma, diante da volatilidade internacional e das incertezas geopolíticas.
O setor de petróleo deve permanecer sensível às decisões da Opep e aos desdobramentos da política externa, fatores que seguem no radar dos investidores.