Em até 10%

Petrobras (PETR4) aprova medidas para reduzir preço do gás

A possível queda nos valores cobrados irá depender, segundo a Petrobras, dos contratos e volumes movimentados pelas distribuidoras

Petrobras (PETR4)
Petrobras (PETR4) / Foto: Divulgação

Através de comunicado, a Petrobras (PETR4) informou que aprovou, nesta sexta-feira (10), novas modalidades comerciais para as vendas de gás natural, que permitirão uma redução de até 10% dos preços para as distribuidoras.

A possível queda nos valores cobrados irá depender, segundo a Petrobras, dos contratos e volumes movimentados pelas distribuidoras.

A petroleira ressaltou que o movimento permitirá uma redução adicional do preço cobrado pelas vendas a distribuidoras, que já conta com uma queda acumulada de 25% desde o início de 2023.

Já para os consumidores livres, a Petrobras informou que ofertará uma nova carteira de produtos de venda em condições mais customizadas e competitivas.

“Desta forma, a Petrobras intensifica sua atuação no processo de abertura de mercado, contribuindo para expansão e fortalecimento de um mercado livre mais líquido, competitivo e diversificado”, afirmou no comunicado.

Petrobras (PETR4) cederá à Argentina parte de gás natural comprado da Bolívia

Petrobras (PETR4) cederá à Argentina uma parte de sua capacidade de gás natural contratada da Bolívia a partir de julho. A medida faz parte de um acordo com a Enarsa (Energia Argentina) e estabelece até 5 milhões de m³/dia (metros cúbicos por dia).

O gás cedido pela Petrobras (PETR4) será utilizado para assegurar o suprimento de usinas termelétricas, demandas residenciais e industriais na província de Salta e outras localidades no norte da Argentina.

O movimento ocorrerá durante os meses de inverno, ao passo que o país vizinho espera a conclusão do gasoduto norte, licitado recentemente.

Após a conclusão das obras, a região norte da Argentina receberá gás vindo das reservas dos campos de Vaca Muerta.

A cessão do gás faz parte de um memorando de entendimento assinado em 18 de abril pela Petrobras e pela Enarsa. Segundo o “Estadão”, o acordo determina ainda o intercâmbio de informações, o desenvolvimento de estudos de viabilidade das diferentes alternativas, além de mecanismos de longo e médio prazo para cooperação energética entre as companhias.

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