Potencial negócio

Petrobras (PETR4) assina 'contrato master' com Yara Fertilizantes

O acordo tem caráter não vinculante e vem na sequência de um memorando de entendimentos celebrado entre as empresas em fevereiro

Petrobras
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras (PETR4) assinou um “master agreement” – ou “contrato master” – com a empresa de origem norueguesa Yara Brasil Fertilizantes para estruturar um potencial negócio em fertilizantes, produção de produtos industriais e descarbonização da produção.

De acordo com a Petrobras (PETR4), o acordo tem caráter não vinculante e vem na sequência de um memorando de entendimentos celebrado entre as empresas em fevereiro.

“O Master Agreement… está alinhado à revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, pelas quais o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras, conforme Plano Estratégico 2024-28+”, destacou a petroleira.

Na próxima fase, a Petrobras e a Yara finalizarão em conjunto uma análise sobre as potenciais sinergias entre suas operações, com foco no aumento da eficiência no mercado local de fertilizantes e produtos industriais, incluindo possíveis soluções de descarbonização.

Petrobras (PETR4) encerra contrato polêmico com Unigel

Petrobras (PETR4) anunciou, na noite desta sexta-feira (28), em fato relevante ao mercado, o encerramento do contrato polêmico com a Unigel.

Segundo a empresa, o contrato “não teve suas condições de eficácia atendidas dentro do prazo estabelecido (27/06/2024) e, portanto, teve a sua vigência encerrada antes mesmo de surtir seus efeitos”.

“A companhia reitera que as contratantes seguem na análise de uma solução definitiva, rentável e viável para o suprimento de fertilizantes ao mercado brasileiro”, pontuou a companhia, reafirmando o compromisso com a reorganização de suas operações no segmento de fertilizantes no âmbito de seu Plano Estratégico 2024-2028.

O contrato, originalmente firmado em 29 de dezembro, teve seu início previsto para fevereiro, adiado para março e, posteriormente, para 28 de abril. Em maio, a Petrobras optou por aguardar mais 60 dias antes de colocá-lo em prática.

A área técnica do TCU (Tribunal de Contas da União) recomendou a suspensão do acordo, citando riscos de prejuízo significativo para a estatal, próximo a meio bilhão de reais, e apontando indícios de irregularidades graves. 

Uma análise preliminar do tribunal identificou falhas na justificativa para a realização do contrato e problemas na avaliação dos riscos e na quantificação do valor econômico esperado.

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