Valorização

Petrobras (PETR4): bancos elevam preço-alvo de ADRs

O preço-alvo das ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Petrobras foi mantido em R$ 43.

Petrobras (PETR3; PETR4)
Petrobras (PETR3; PETR4) / Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A instituição UBS BB aumentou o preço-alvo dos ADRs (recibos de ação) da Petrobras (PETR4) para US$ 17,40. Anteriormente, o valor estava em US$ 17,20, além disso, o banco reiterou a recomendação de compra para o ativo, de acordo com o Valor Investe.

Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcellos, analistas do banco, afirmaram, em relatório, que os múltiplos dos papéis da Petrobras seguem atrativos. 

Ainda assim, a estatal permanece em patamar abaixo da média histórica e também em comparação com empresas europeias e norte-americanas do setor, apesar dos riscos e dos dividendos menores.

“Acreditamos que esses dois pontos são ruins no longo prazo, mas no momento, sustentado pelos ganhos de eficiência recebidos nos últimos oito anos, vemos que mudanças mais profundas na direção da empresa demoram a se materializar”, disse o UBS BB.

Nesse sentido, mesmo com a  polêmica decisão de reter o pagamento dos dividendos extraordinários, a equipe vê que as ações da estatal rendem dividendos em torno de 15%. Na comparação com as petroleiras da Europa, essa porcentagem é 30% maior 

Enquanto isso, o preço-alvo das ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Petrobras foi mantido em R$ 43. A instituição disse não avaliar diferenças estruturais entre os preços dos dois papéis. 

Outro banco que elevou a recomendação para Petrobras, saindo de neutra para compra, foi o HSBC. Ademais, o preço-alvo dos recibos de ação, negociados na Nyse – uma das Bolsas de Nova York – também tiveram acréscimo de US$ 13 para US$ 18.

Petrobras (PETR4) arquiva investigação contra sindicalista

Uma apuração interna movida pela Petrobras (PETR4), em janeiro deste ano, a pedido do Conselho Administrativo, foi arquivada ao constatar que não houve irregularidades. A empresa investigava Deyvid Bacelar, por criticar os executivos da estatal nas redes sociais.

De acordo com o jornal O Globo, que revelou o caso em fevereiro, a abertura do inquérito se trata de uma disputa que os conselheiros e os sindicalistas ligados a Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, têm travado internamente.

A Gerência Executiva de Integridade Corporativa, sob chefia de Augusto Haddad, foi o órgão que conduziu a investigação. Segundo o veículo, a apuração concluiu que não foram “identificadas não conformidades”.