Petrobras (PETR4): bancos investiram US$ 26 bi entre 2016 e 2022

A Petrobras foi a sexta petrolífera que mais recebeu recursos de instituições financeiras em seis anos

A Petrobras (PETR3;PETR4) foi a sexta petrolífera que mais recebeu recursos de instituições financeiras entre os anos de 2016 e 2022: foram US$ 26 bilhões. A estatal brasileira ficou atrás de outras cinco gigantes companhias do ramo: Exxon Mobil, Saudi Aramco, BP, Shell e TotalEnergies. Os dados constam no relatório “Banking on climate chaos” 2023, elaborados por ONGs como Reclaim Finance e Rainforest Action Network e publicados nesta sexta-feira (21), pelo site Poder 360.

A companhia norte-americana Exxon Mobil lidera o ranking entre as que tiveram acesso a mais investimentos de bancos no período, no total de US$ 76,6 bilhões. A Saudi Aramco, petrolífera estatal da Arábia Saudita, aparece em 2º, com aporte de US$ 52,2 bilhões. A britânica BP ocupa a 3ª posição, com US$ 47,5 bilhões.

Segundo o relatório, o Citi foi o banco que mais investiu na estatal brasileira: US$ 5,65 bilhões. Na sequência, vêm o Bank of America (US$ 4,83 bilhões) e JP Morgan (US$ 4,49 bilhões).

No pregão do Ibovespa da quinta-feira (20) – a última da semana no Brasil por conta do feriado de Tiradentes  – as ações da petrolífera fecharam com leve alta de 0,68%, com cotação de R$ 26,69.

Petrobras e Shell investem em pesquisa para pré-sal

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira um acordo de cooperação com Shell e Senai CIMATEC para a construção de um laboratório de pesquisa e desenvolvimento voltado para o pré-sal, envolvendo investimentos de 254 milhões de reais.

O laboratório da Petrobras vai viabilizar condições operacionais seguras semelhantes ao pré-sal brasileiro para testes de sistemas integrados, disseram as empresas, e será construído no Senai CIMATEC Park, localizado no Polo Petroquímico de Camaçari (BA).

O projeto será financiado pela Petrobras e Shell com recursos oriundos da cláusula de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A previsão é que laboratório comece a operar em 2024.

Um poço de 300 metros de profundidade será perfurado no complexo. Conectado a ele, será construído um “flow loop”, unidade fechada composta por tubulações, compressores e bombas que simula o fluxo de produção de petróleo e gás.