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Petrobras (PETR4): BBI espera dividendos sólidos em 2025

Banco vê interesse pela Petrobras voltando, visando uma boa oportunidade de valorização da ação até o fim do ano

Foto: Divulgação
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Para a equipe do Bradesco BBI, as declarações do CFO da Petrobras (PETR4) esta semana  reforçam a visão de uma perspectiva para os dividendos da empresa seguindo sólida. Além das falas, a companhia ocupou o radar do mercado em meio à proximidade da  divulgação do Plano de Negócios 2025-2030.

Com base nos comentários do CFO, Fernando Melgarejo, o BBI entende que:

  • Primeiro: espera-se que a Petrobras faça um investimento de US$ 17 bilhões para 2025, caindo de US$ 21 bilhões no plano atual;
  • Segundo: a estatal não precisará necessariamente trabalhar com um nível de caixa ideal de US$ 8 bilhões (sugerindo que pode ser menor);
  • Terceiro: a meta de dívida bruta total da Petrobras poderia aumentar sua acima de US$ 65 bilhões, pois dois terços dela é composta por leasing (arrendamento mercantil, que funciona como um contrato entre duas partes), de acordo com o “InfoMoney”.

O CFO da Petrobras, Fernando Melgarejo, em entrevista ao “Valor”, mencionou que a empresa está atualmente analisando várias métricas para seu plano estratégico, incluindo seu teto de dívida bruta de US$ 65 bilhões.

Petrobras (PETR4): BBI vê a volta do interesse dos investidores

Por isso, o Bradesco BBI percebe que os investidores começaram a se interessar novamente pela ação, considerando a Petrobras como uma boa oportunidade de valorização até o final do ano. 

Isto porque não apenas a probabilidade de um sólido dividendo extraordinário até o final de 2024 aumentou, mas além disso a perspectiva para 2025 melhorou.

“A perspectiva para os dividendos é sólida para 2025, especialmente se os preços do petróleo permanecerem acima de US$ 70/bbl e o nível de caixa ideal for reduzido para US$ 5 bilhões”, avaliou o BBI, segundo o veículo de notícias. 

A atratividade do rendimento de dividendos da Petrobras, por outro lado, sob um cenário de petróleo a US$ 50/bbl, dependeria em grande parte das políticas de dividendos de outros concorrentes.

“No entanto, um rendimento de 5,7% ainda seria ligeiramente mais atraente do que os 5% da Aramco dentro do contexto da América Latina”, veem os analistas.