Os analistas do BofA (Bank of America) elevaram a recomendação para as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR4) de “neutra” para “compra”, com preço-alvo de R$ 47, no caso da PETR4. Sendo assim, há um potencial de alta de 27% diante do fechamento de quarta-feira (26).
Segundo a equipe do banco, os papéis da Petrobras são “uma proteção em meio aos problemas fiscais do Brasil”.
“Com a poeira baixando após a substituição do CEO da empresa, ocorreram desenvolvimentos importantes na Petrobras que ajudaram a acalmar as preocupações sobre governança corporativa, preços de combustíveis, dividendos, entre outros”, afirmaram.
Os desfechos de litígios fiscais com o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) em condições muito favoráveis e manutenção da política de preços de combustíveis da empresa.
As “mensagens fortes” transmitidas pelo governo e pela Petrobras apoiando à prospecção para explorar a Margem Equatorial, segundo a equipe do BofA, são outros pontos de atenção, de acordo com o “InfoMoney”.
“Nós esperamos que a Petrobras continue apresentando retornos de caixa atrativos este ano”, afirmaram. “Mesmo em cenários que considerem movimentos de M&A – provavelmente na RLAM (atualmente, Refinaria de Mataripe) –, os retornos em caixa da Petrobras ainda seriam atrativos no curto prazo”, reforçaram.
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O Fluxo de Caixa Livre para o Acionista, de acordo com os analistas, deve chegar a 20,9 bilhões de dólares, em 2024, e 13,3 bilhões de dólares, para 2025.
“Também atribuímos uma alta probabilidade de que os R$ 22 bilhões restantes na reserva de remuneração de capital sejam pagos como dividendos ainda este ano”, disseram.
Petrobras (PETR3) fecha acordo de longo prazo com DOF ASA
A DOF ASA anunciou ao mercado, nesta segunda-feira (24), que assinou mais dois contratos de longo prazo com a Petrobras (PETR3; PETR4) para fornecer serviços relacionados a dois navios, com durações de três e quatro anos, respectivamente.
Segundo nota da empresa norueguesa de transportes, um dos contratos prevê o uso do navio PLSV Skandi Niterói por três anos.
O outro contrato, referente ao uso do AHTS Skandi Botafogo, que já está em operação pela Petrobras até o primeiro trimestre de 2025, será estendido por mais quatro anos, entrando em vigor imediatamente após o término do contrato atual.
