Petrobras (PETR4) sofre campanha de desestabilização, diz CEO

A Petrobras não tem conseguido avançar na exploração da Bacia da Foz do Rio Amazonas

O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, afirmou em seu Twitter (TWTR34) que a atual gestão da estatal sofreu uma “campanha de desestabilização” na semana passada. De acordo com Prates, um dos pontos mais criticados tem sido a sua atuação para avançar na exploração da Bacia da Foz do Rio Amazonas.

“Uma das diversas aleivosias que vimos nesta semana de desbragada, ainda que ineficaz, campanha de desestabilização da atual gestão da Petrobras foi a de que não estaríamos sendo enfáticos na defesa da campanha exploratória da Foz do Amazonas”, escreveu.

A Foz do Amazonas faz parte da chamada Margem Equatorial brasileira, uma fronteira exploratória que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, com grande potencial para descobertas de petróleo, mas com vários desafios socioambientais.

Neste ano, o Ibama negou o pedido de licença ambiental da Petrobras para perfurar a Bacia da Foz do Rio Amazonas, no Amapá, alegando que a empresa não atendeu aos requisitos necessários para seguir com as atividades.

“Como em outros assuntos, tentam criar crise onde não há. O projeto vem sendo enfática e diligentemente defendido nos devidos fóruns e instâncias. E perante a opinião pública também nos posicionamos muito claramente desde abril”, acrescentou o presidente da Petrobras.

Na quarta-feira passada (26), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou uma nota de apoio à Petrobras e à Prates, dizendo que ele e a diretoria vêm sofrendo “ataques constantes dos adversários”.

Petrobras (PETR4): XP revisa estimativa de dividendos para estatal

A XP Investimentos ampliou a estimativa para os dividendos da Petrobras (PETR3;PETR4) referente ao segundo trimestre de 2023 (2T23), de US$ 2,5 bilhões para US$ 2,8 bilhões.

Vale lembrar que, na última sexta-feira (28), a Petrobras anunciou que distribuirá 45% de seu fluxo livre de caixa em dividendos, ante a política anterior de distribuição de 60%.

Nesse sentido, a XP destacou que a maior parte da política foi mantida, incluindo o pagamento mínimo anual de US$ 4 bilhões quando os preços médios do Brent estiverem acima de US$ 40/bbl, pagamentos trimestrais e a possibilidade de pagamentos acima do mínimo.

Em contrapartida, a XP ressaltou, a inclusão da aquisição de participações societárias para a definição do Capex e a falta de detalhes sobre as recompras de ações ainda tornam o montante de pagamento de dividendos incerto. “No geral, esperamos uma reação neutra dos investidores”, pontuou a XP Investimentos.

Desse modo, a nova política permite que a Petrobras use a recompra de ações como um mecanismo para devolver dinheiro aos acionistas, incluindo qualquer valor junto com o pagamento de dividendos para atingir o pagamento de dividendo mínimo.

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