Magda Chambriard, presidente da Petrobras (PETR4), deve acertar com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) os pontos finais da composição de sua diretoria em reunião na segunda-feira (10).
Os partidos da base do governo federal têm pressionado Chambriard quanto à montagem da equipe para a Petrobras. O que levou ao atraso na definição dos nomes, de acordo com o “O Globo”.
Por enquanto, duas semanas após a posse, a nova presidente está tocando a petroleira com uma diretoria provisória, já se passaram 24 dias sem a definição dos membros, segundo a coluna de Lauro Jardim.
Conformes sinalizações já feitas a interlocutores quanto aos membros da gestão de Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras, que devem sair estão dados como sacramentados os nomes de Carlos José do Nascimento Travassos (diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação), Claudio Romeo Schlosser (Logística, Comercialização e Mercados) e Joelson Falcão Mendes (Exploração e Produção).
Em paralelo a isso, os membros que têm ligação maior com o PT (Partido dos Trabalhadores) estão com permanência garantida, segundo o veículo de notícias.
Clarice Coppetti, diretora executiva de Assuntos Corporativos, é indicação pessoal de Lula e deve seguir na Petrobras. Ela já foi vice-presidente da Caixa Econômica Federal e presidiu a estatal interinamente antes da posse de Chambriard.
Além de Coppeti, outro nome suja permanencia está garantida é Danilo Ferreira de Silva, ex-chefe de gabinete de Prates, que é responsável por enviar nomeações e pleitos do PT e aliados ao segundo escalão e unidades operacionais da Petrobras.
A indicação de fontes do governo Lula é que Maurício Tolmasquim, diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade, também deve continuar. Isto após acenos diretos do governo, especialmente de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, segundo o “O Globo”.
Petrobras (PETR4): Moody’s tem avaliação ‘limitada por exposição política’
A Moody’s Rating reiterou, nesta quinta-feira (6), sua classificação “Ba1” para a Petrobras (PETR4), com uma perspectiva estável para manutenção.
A agência de avaliação de risco também declarou que a nota da Petrobras (PETR4) deve permanecer com o mesmo perfil de crédito nos próximos 12 ou 18 meses.
Dessa forma, a avaliação de crédito base para as subordinadas da estatal também segue no mesmo patamar.
Segundo relatório da Moody’s, a manutenção da nota reflete as fortes métricas de crédito da companhia para sua carteira de classificação e seu histórico positivo de melhoria financeira e operacional.
A agência pontuou que acredita que a disciplina financeira e operacional da petroleira seguirá apoiando a geração de caixa, que vai auxiliar a sustentar sua atual estrutura de capital.
“Por outro lado, a classificação da Petrobras é limitada pela exposição da empresa a potenciais mudanças de políticas e ao risco de influência governamental nas decisões de negócios da empresa”, disse o relatório, de acordo com o “Suno”.