Mercado

Petrobras (PETR4) chega à Margem Equatorial para iniciar perfuração

O navio-sonda da Petrobras que fará a perfuração na Margem Equatorial chegou no domingo ao Rio Grande do Norte

O navio-sonda da Petrobras (PETR3;PETR4) que fará a perfuração na Margem Equatorial chegou no domingo (17) ao Rio Grande do Norte. A embarcação saiu do Rio de Janeiro e começará os trabalhos no poço de Pitu Oeste ainda neste mês.

O primeiro poço será perfurado a 52 quilômetros da costa. A estatal recebeu a licença do Ibama em outubro para iniciar a perfuração na Bacia Potiguar, ao norte dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.

Apesar da autorização, a Petrobras ainda aguarda aval do órgão ambiental para outras áreas importantes da Margem Equatorial, como na bacia da Foz do Amazonas.

“Estamos confiantes no potencial dessa faixa do litoral brasileiro, muito promissora e fundamental para garantirmos a segurança energética do país. Vamos fazer com toda a segurança, seriedade e transparência que priorizamos em todos os nossos projetos”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em nota.

Petrobras assina aditivo de compra de gás de estatal boliviana 

Petrobras (PETR3;PETR4) informou na sexta-feira (15) que assinou um aditivo ao contrato de compra de gás natural com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), estatal boliviana. A companhia atua na área de exploração, produção e venda de petróleo e derivados.

De acordo com a estatal brasileira, o contrato foi assinado após o cumprimento de trâmites internos de governança. O aditivo irá alterar o perfil de entregas do volume total de gás contratado pela Petrobras.

O contrato firmado pela Petrobras prevê a manutenção do volume máximo de 20 milhões de m³ por dia, com maior flexibilização dos compromissos firmes de entrega e recebimento em linha com a disponibilidade da oferta.

Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) pagam 48% menos dividendos em 2023

Caso não anunciem pagamentos extras ainda este ano, a Petrobras (PETR3;PETR4) e a Vale (VALE3) irão encerrar 2023 com um volume de distribuições 48,1% menor em relação a 2022.

Até o final de dezembro, as empresas de commodities distribuirão, juntas, R$ 119,71 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), contra R$ 230,79 bilhões no ano passado, segundo dados levantados pelo consultor independente Einar Rivero.

Os valores levam em conta os pagamentos já realizados ao longo do ano, e os que foram anunciados e ainda serão creditados até o último dia de 2023.

“A Petrobras foi a empresa de capital aberto que mais distribuiu proventos no planeta no ano passado. Então, mesmo reduzindo este ano, ainda remunera o investidor em um bom nível”, disse Rivero.

Tanto a Vale quanto a Petrobras são consideradas as principais responsáveis pela queda no volume de dividendos da Bolsa em 2023. Apesar disso, até o final do terceiro trimestre, elas distribuíram quase o mesmo montante que todas as outras empresas somadas – R$ 94,21 bilhões da dupla ante R$ 95,13 bilhões de 351 companhias.