Petrobras (PETR4): Conselho ainda não decidiu sobre nova convocação do órgão

O conselho só deve avaliar a saída de José Mauro Coelho e a entrada do novo indicado ao posto, Caio Mario Paes de Andrade, na próxima segunda-feira (30)

O conselho de administração da Petrobras (PETR4) se reuniu na última quarta-feira (25) e ainda não deliberou sobre a convocação da AGE (Assembleia Geral Extraordinária) que irá eleger o novo colegiado da estatal. A lista completa dos candidatos ao novo conselho não foi recebida pela AGE.

De acordo com o “Valor Economico”, o conselho só deve avaliar a saída de José Mauro Coelho e a entrada do novo indicado ao posto, Caio Mario Paes de Andrade, na próxima segunda-feira (30).

Petrobras: Novo conselho precisa ser eleito por sistema de voto múltiplo 

Coelho foi eleito em um sistema de voto múltiplo na Assembleia de 13 de abril, então é necessário fazer uma nova reunião para que todos os novos integrantes do conselho sejam escolhidos da mesma forma. Oito das 11 vagas do conselho da Petrobras foram preenchidas pelo voto múltiplo em abril. Estas vagas estarão em disputa no mês de abril.

O conselho precisa esperar que a União encaminhe uma lista com os oito postulantes pendentes para a AGE.

“Em razão de o Sr José Mauro Ferreira Coelho ter sido eleito pelo sistema do voto múltiplo na Assembleia Geral Ordinária de 13 de abril de 2022, e de sua destituição, caso aprovada na AGE, acarretar a destituição dos demais membros do Conselho eleitos pelo mesmo processo, a convocação da nova AGE pressupõe o envio das indicações dos demais sete membros para o Conselho de Administração  e, a manifestação do Comitê de Pessoas acerca do enquadramento dos indicados aos requisitos e às vedações legais, regulamentares e estatutárias”, afirma o comunicado divulgado pela empresa a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

O conselho da Petrobras ainda deliberou que a indicação de Paes de Andrade como conselheiro da estatal será submetida a um processo de governança. “A companhia esclarece ainda que todas as suas Assembleias Gerais estão sujeitas ao prazo mínimo de 30 dias entre a convocação e a realização”, acrescentou a companhia.

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