A Petrobras (PETR3;PETR4) rejeita a análise de uma eventual compra da Vibra Energia (VBBR3), segundo informações do “Estadão”. Apesar disso, o jornal afirma que a estatal não desistiu da ideia de voltar ao mercado de distribuição de combustíveis.
De acordo com a publicação do “Estdão”, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, tem sondado outras distribuidoras, como a Alesat, quarta maior do País, com o objetivo de “ter os pés de novo no chão, junto ao consumidor”.
Ainda de acordo com o jornal, a ideia de Prates é recomprar ou renegociar pelo menos a marca Petrobras de volta, já que a Vibra, por ser uma corporação, teria uma aquisição cara e complexa.
Nesta terça-feira (25), por volta das 15:45 (de Brasília), as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) avançavam 1,41%, cotadas a R$ 34,48. Já os papéis preferenciais (PETR4) subiam 1,91%, cotados a R$ 30,88.
Petrobras (PETR4): J.P. Morgan corta preço-alvo
As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) tiveram seu preço-alvo cortado pelo J.P. Morgan. Em relatório, o banco norte-americano afirmou que revisou para baixo a expectativa para o petróleo, tendo como base as novas projeções macroeconômicas. Com isso, a expectativa do preço do barril de petróleo Brent em 2024 foi reduzida para US$ 75, ante US$ 80.
Por conta disso, o J.P Morgan cortou o preço-alvo dos papéis PETR3 e PETR4 de R$ 41,00 para R$ 37,00. Já para os ADRs (recibo de ações, equivalente a ativos negociados nos EUA) PBR, o preço-alvo foi de US$ 15,50 para US$ 15.
Apesar disso, a instituição financeira recomenda a compra dos papéis da Petrobras. Segundo os analistas do banco, a recomendação de compra foi mantida baseada em uma relação risco-recompensa favorável, uma vez que as mudanças na estratégia não devem comprometer a geração de fluxo de caixa livre.
Em documentos, o J.P. Morgan ainda escreveu que espera um aumento dos investimentos em iniciativas de baixo carbono da Petrobras, embora o foco principal permaneça no segmento upstream (exploração e produção).