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Petrobras (PETR4) detalha condenação de R$ 6,5 bi no Carf

Com a derrota, a estatal teria um prejuízo de R$ 6,5 bi, referentes aos débitos fiscais correspondentes à demanda

A Petrobras (PETR3; PETR4) comunicou ao mercado, na manhã desta segunda-feira (9), que avaliará a adoção de medidas cabíveis para defesa de seus interesses, inclusive no âmbito judicial, após a perda de julgamento no CARF

Com a derrota, a Petrobras teria um prejuízo de R$ 6,5 bilhões, referentes aos débitos fiscais correspondentes à demanda.

A empresa reconheceu a possibilidade de que a expectativa de perda relacionada a essa contingência se concretize, porém, esclareceu que a decisão do CARF não resultará na inclusão de um provisionamento nas demonstrações financeiras da empresa.

Condenação no Carf

A Petrobras (PETR4) foi condenada em R$ 6,5 bilhões em julgamento da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Embora o julgamento tenha resultado em um empate, a decisão final foi tomada pelo voto do presidente da turma, que representa o Fisco e é conhecido como “voto de qualidade”.

O julgamento versava sobre tributação de empresas controladas e coligadas no exterior. O tema é questionado pela Petrobras em outras demandas, junto ao Carf e à Justiça, que perfazem R$ 21 bilhões ao todo.

O Bradesco BBI, por outro lado, citou que houve a possibilidade de eliminação de multa de 75%. Ainda assim, o tema ainda será discutido pela estatal, uma vez que esgotada a instância administrativa no Carf, a matéria poderá ser encaminhada para a Justiça.

Petrobras (PETR4): Goldman Sachs reforça compra de ações

Goldman Sachs está otimista com o setor de petróleo, tanto que ajustou suas projeções para acima do consenso do mercado. O sentimento pode ser justificado pela oscilação no barril do petróleo brent para novembro que, apesar de ter caído 11% nesta primeira semana de outubro, a pior desde março, teve alta de cerca de 30% no terceiro trimestre de 2023, o que deve refletir nos resultados do período do setor.

Para a Petrobras (PETR3;PETR4), que está com expectativa de divulgar os números do 3T23 em 9 de novembro, o Goldman Sachs tem a projeção o Ebitda (um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) 20% acima do consenso de mercado. A projeção é de um Ebitda de R$ 71,56 bilhões no 3T23, queda anual de 22%, mas avanço de 23% frente o segundo trimestre.

“O mercado não parece refletir uma produção e preços do petróleo mais elevados (positivos para o upstream, ou exploração e produção), bem como margens de refino saudáveis, apesar de estar abaixo da paridade internacional”, afirmam os analistas.