Pesquisa Genial/Quaest

Petrobras (PETR4) deve pagar dividendos até o fim do ano

O levantamento foi realizado com economistas, gestores e analistas, entre os dias 14 e 19 de março

Petrobras (PETR3; PETR4)
Petrobras / Foto: Divulgação

Nas últimas semanas, a decisão da Petrobras (PETR4) de segurar o pagamento de dividendos extraordinários, pagando apenas os proventos mínimos, gerou reação contrária dos agentes do mercado. Porém, muitos apostam na revisão da decisão até o fim do ano, é o que aponta a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20). 

O levantamento foi realizado com economistas, gestores e analistas, entre os dias 14 e 19 de março. Entre os números do resultado, cerca de 97% dos entrevistados veem o movimento da Petrobras como um erro. Enquanto 3% avaliam como uma decisão acertada, de acordo com o InfoMoney.

Junto com a divulgação dos resultados trimestrais do último período de 2023, a petroleira informou também a autorização concedida pelo Conselho Administrativo para envio de uma proposta de pagamento dos dividendos à Assembleia Geral Ordinária. 

O valor estipulado no documento foi de R$ 14,2 bilhões, determinado pela política de remuneração da empresa. A proposta correspondia a 45% do fluxo de caixa livre da Petrobras, com a exclusão dos dividendos extraordinários. 

Consequências da decisão da Petrobras (PETR4)

Pela desconfiança dos investidores, os papéis da estatal, tanto o PETR3 quanto o PETR4, fecharam o pregão que seguiu a notícia em forte queda. A Petrobras chegou a perder R$ 52,3 bilhões em valor de mercado.

Em outra linha, a pesquisa da Genial/Quaest, indicou, também, que 52% dos agentes do mercado financeiro acreditam que a distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras acontecerá em algum momento até o fim de 2024.

Além disso, em torno de 29% dos entrevistados têm expectativas de que a estatal transforme os recursos em investimentos. 

Segundo o veículo de notícias, a Petrobras negou que existam planos para criação de um novo fundo de reserva para recebimento dos dividendos extraordinários focados em investimentos futuros. 

Quanto aos valores dos proventos extraordinários não distribuídos, dos entrevistados pela pesquisa, 19% acreditam que a Petrobras manterá a faixa inicial.

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