Goldman Sachs

Petrobras (PETR4) deve pagar R$ 106 bi em dividendos até o 1TRI25

O banco reiterou a recomendação de compra da companhia e elevou o preço-alvo das ações negociadas em NY de US$ 18,10 para US$ 19,30

Petrobras
Foto: Divulgação

O Goldman Sachs apresentou, nesta quarta-feira (24), suas novas previsões para o volume de dividendos da Petrobras (PETR4) nos próximos anos. De acordo com o banco, a companhia deve pagar US$ 19 bilhões, cerca de R$ 106 bilhões, até o primeiro trimestre de 2025.

Segundo relatório, as estimativas foram atualizadas com base em três fatores. O primeiro prevê uma remuneração aos acionistas conforme a atual política de US$ 8 bilhões aplicada pela companhia.

Outros US$ 4 bilhões seria relativos à segunda parcela dos dividendos extraordinários referentes ao ano fiscal de 2023 e até cerca de US$ 7 bilhões em potenciais novos dividendos extraordinários relacionados a 2024.

Nesse caso, os valores poderão ser anunciados em fevereiro do próximo ano, juntamente com os resultados do quarto trimestre deste ano.

“Esta estimativa deve ser vista como um teto do potencial montante extra que a Petrobras poderia anunciar, dependendo das perspectivas da empresa para fusões e aquisições e da decisão da administração sobre a margem de segurança para a posição de caixa”, ressalta o relatório.

Uma parcela desses valores será anunciada no próximo dia 8 de agosto, quando a companhia divulga os resultados referentes ao segundo trimestre do ano.

No documento, o Goldman Sachs apresentou ainda um nova preço-alvo para os recibos de ações (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), que foi elevado de US$ 18,10 para US$ 19,30. A recomendação de compra foi reiterada.

Petrobras (PETR3): Ocyan assina contrato de R$ 750 mi para serviços

A Ocyan, pertencente ao grupo norte-americano EIG, firmou um contrato com a Petrobras (PETR3; PETR4) no valor aproximado de R$ 750 milhões.

O acordo abrange a manutenção e serviços marítimos no campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, conforme informado pelo CEO Jorge Luiz Mitidieri à Reuters.

O acordo, com uma duração mínima de quatro anos e possibilidade de extensão por até 320 dias, é o maior contrato individual da Ocyan desde a pandemia de Covid-19. De acordo com o executivo, será necessário contratar cerca de 500 trabalhadores para atender às demandas do projeto.

O acordo ocorre após a empresa ser adquirida pela EIG da Novonor (anteriormente Odebrecht) por US$ 390 milhões no final de 2023.

Búzios, um campo em desenvolvimento, já se destaca como o segundo maior produtor de petróleo do Brasil, atrás apenas do campo de Tupi, também no pré-sal da Bacia de Santos, que está em declínio. Entre os serviços contratados, a Ocyan realizará atividades nas quatro plataformas atualmente em operação no campo.

“Nós vamos prestar todo tipo de serviço, de manutenção, de pintura, de tubulação, de fixação de equipamentos, de troca de sistemas elétricos, de manutenção de estruturas”, destacou o executivo, em sua primeira entrevista após assumir a liderança da companhia em abril.