A Petrobras (PETR3;PETR4) não é mais a empresa de maior valor de mercado na B3 (bolsa brasileira). A estatal foi ultrapassada pela Vale (VALE3). Considerando o fechamento do pregão da última quarta-feira (30), a petroleira tem R$ 376 bilhões de valor de mercado, enquanto a mineradora possui R$ 389 bilhões.
Em 21 de outubro deste ano, a estatal atingiu o maior valor de mercado de sua história, com R$ 525 bilhões, de acordo com levantamento da plataforma “TradeMap”. Desde o dia do maior valor até o dia 30 de novembro, a Petrobras perdeu R$ 145 bilhões de valor de mercado.
Nesta quinta-feira (01), por volta das 16:15 (de Brasília), as ações da Petrobras recuavam. O papel PETR3 desvalorizava 3,09%, cotado a R$ 29,45, enquanto a ação PETR4 caía 3,23%, cotada a R$ 25,80.
Petrobras (PETR4): transição pede suspensão de venda de ativos
Em reunião virtual com o presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Caio Mário Paes de Andrade, representantes do governo de transição pediram na última segunda-feira (28) que o plano de desinvestimentos seja suspenso, até que uma nova gestão da companhia tome posse.
“A lista dos ativos (à venda) a gente já conhece. O ideal seria suspender tudo até o novo conselho. É claro que havendo situações em que o prejuízo ou o custo da paralisação seja pior que a continuação (da venda), isso será analisado. Em última instância, a decisão é da diretoria”, afirmou à “Reuters” Maurício Tolmasquim, que integra o grupo que trata de questões de Minas e Energia.
Segundo a agência “Reuters”, durante o encontro, que ocorreu na tarde desta segunda-feira, também foi discutido como seriam tratados temas sigilosos para a estatal, para que não houvesse chances de vazamentos prejudiciais à Petrobras, que tem capital misto.
Petrobras (PETR4): dividendos extraordinários estão previstos
A Petrobras (PETR3;PETR4) esclareceu na noite do último domingo (27), em comunicado ao mercado, que o pagamento de dividendos extraordinários está previsto na Política de Remuneração ao Acionista, aprovada pelo conselho de administração em 2019 e aprimorada em 2020 e 2021.
O posicionamento da estatal é uma resposta às recentes notícias veiculadas na mídia em torno do pagamento de dividendos. A Petrobras assegurou ainda que “não contrai dívida para pagar dividendos” e que “sua dívida está em trajetória decrescente”, com redução de US$ 5,3 bilhões em relação ao terceiro trimestre de 2021.