Análise

Petrobras (PETR4) está melhor que gigante indiana rival, aponta Morgan

Os analistas do Morgan apontaram que a Petrobras tem ativos melhores de petróleo offshore do setor que a indiana ONGC

Petrobras
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Morgan Stanley teceu uma análise recente, onde comparou Petrobras (PETR4) com outra gigante petrolífera, a indiana ONGC. Os rendimentos superiores foram as principais razões para o banco eleger a brasileira como preferida.

Os analistas do Morgan apontaram que a Petrobras tem ativos melhores de petróleo offshore do setor, apesar de perfis de crescimento de produção semelhantes.

Além disso, a balança considera a produtividade de poço incomparável, baixo investimento e custos de produção, de acordo com o “InfoMoney”.

Com isso, o banco prevê um rendimento de fluxo de caixa de 22% em 2024 e 23% em 2025, número muito acima do esperado para as principais ações de petróleo, com média de 7% em 2024 e 11% em 2025.

Segundo as estimativas do banco, múltiplos cenários apontam para potenciais distribuições extras de US$ 7 bilhões da estatal brasileira até 2025.

O Morgan Stanley estima também que o rendimento de dividendos de curto prazo da Petrobras chegue a 14,5% nos próximos quatro trimestres e 23,7% até o ano de 2025.

Em outra linha, os riscos políticos que cercam a ONGC são mais limitados, apontou o Morgan Stanley, por conta de um ambiente de política energética em melhoria na Índia.

O crescimento da demanda doméstica por hicrocarbonetos também cresceu mais rápido, puxado pelo gás doméstico.

Parceiros

Analistas do banco também indicaram que petroleira indiana tem um caixa sólido e sensibilidade de 7 pontos percentuais de fluxo de caixa a um movimento de US$ 10 nos preços do barril petróleo contra 6 p.p. (pontos percentuais) da Petrobras.

Petrobras (PETR4) e CSN fecham acordo para fornecimento de gás natural

Petrobras (PETR4) e a CSN (CSNA3) anunciaram que fecharam um acordo para o fornecimento de gás natural para a unidade da siderúrgica situada no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (2).

Nem a Petrobras (PETR4) nem a CSN (CSNA3) divulgaram os valores do contrato, em meio à migração da Usina Vargas, em Volta Redonda (RJ), para o mercado livre de gás natural.

“A nova parceria no mercado de gás natural tem foco no relacionamento de longo prazo e no desenvolvimento de outras oportunidades atreladas às agendas de descarbonização das empresas”, disse a Petrobras, de acordo com o “InfoMoney”.

Segundo a petroleira, no segundo trimestre de 2024, a companhia celebrou e aditou contrato de fornecimento de gás natural, na modalidade de consumidor livre, com volume aproximado de 940 mil metros cúbicos por dia.

O movimento da siderúrgica para o mercado livre de gás natural tem a Petrobras como a principal supridora dentro de um pool de fornecedores, conforme as informações da estatal.

“A Petrobras e a CSN estabelecem seu primeiro relacionamento comercial no mercado livre de gás natural, apostando no desenvolvimento de soluções para a viabilização de um ambiente de comercialização aberto, competitivo, transparente, sustentável e cada vez mais desenvolvido no país”, sinalizou o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.