Mercado

Petrobras (PETR4) fecha contratos com Equinor

Com o acordo com a Petrobras, a Equinor poderá escoar o gás natural oriundo do campo de Roncador

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou nesta semana que, em parceira com a Equinor Energy do Brasil, assinou os contratos do Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e de acesso à Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB).

Com a assinatura dos contratos, a Equinor poderá escoar o gás natural oriundo do campo de Roncador, localizado na Bacia de Campos, a partir de 1º de janeiro de 2024. A companhia possui 25% de participação no campo, enquanto a Petrobras detém os demais 75%.

O SIE-BC é composto por gasodutos de escoamento marítimos e terrestres, de propriedade da Petrobras, que se conectam à UTGCAB, localizada em Cabiúnas, no Rio de Janeiro.

Atualmente, a Petrobras tem contratos para compartilhamento das infraestruturas da Bacia de Santos (SIE BS e SIP), Polo Catu (BA) e Polo Cacimbas (ES).

Petrobras (PETR4) compra participação em 3 blocos na África

O conselho de administração da Petrobras (PETR3;PETR4) aprovou a atuação da estatal em São Tomé e Príncipe, na costa oeste da África. Com isso, a companhia pode adquirir participações em três blocos exploratórios, por meio de processo competitivo conduzido pela Shell.

A Petrobras comprou 45% de participação nos blocos 10 e 13 e 25% de participação no bloco 11. A Shell possui 40% de cada um desses blocos, a ANP-STP possui uma participação de 15% em cada e a Galp possui 20% do bloco 11.

De acordo com a Petrobras, a compra dos blocos marca a “retomada da atuação exploratória no continente africano com o propósito de diversificação de portfólio e está alinhada à estratégia de longo prazo da companhia, visando a recomposição das reservas de petróleo e gás, por meio de exploração de novas fronteiras e atuação em parceria”.

Petrobras (PETR4) inicia perfuração de poço na Margem Equatorial

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou em 23 de dezembro que iniciou a perfuração do poço de Pitu Oeste, no litoral do Rio Grande do Norte. Os trabalhos marcam um novo passo da pesquisa da companhia por óleo e gás na Margem Equatorial, região que desperta preocupações ambientais. O poço, no entanto, está distante da foz do Rio Amazonas, considerada a localidade mais sensível.

De acordo com nota divulgada pela estatal, a perfuração será realizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte e levará de três a cinco meses. “A Petrobras obterá mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já feita, em 2014, no poço de Pitu”, disse o texto.