Apesar da definição do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4), os investidores estão menos confiantes de que a empresa seguirá distribuindo os proventos de forma recorrente, afirmou o Citibank.
“Vemos aumento dos investimentos nos próximos anos, o que poderá representar algum risco descendente para futuros pagamentos de dividendos da Petrobras”, disseram os analistas do Citibank.
Em paralelo, um destaque feito pela equipe do banco foi à geração de um bom nível de fluxo de caixa operacional da Petrobras. Sobretudo por conta do avanço na produção de petróleo.
Diante desse quadro, o Citibank seguiu com a recomendação “neutra” para os ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras, sob preço-alvo de US$ 15. O valor representa uma desvalorização de 8,9%, segundo o “Suno Notícias”.
Petrobras (PETR3) está tranquila, então o Brasil está tranquilo, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que a Petrobras (PETR3; PETR4) está “tranquila” e negou que a estatal tenha enfrentado uma crise, apesar dos embates recentes entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o CEO da empresa, Jean Paul Prates, que chegaram a ameaçar o cargo de Prates.
“Não vejo problema na Petrobras, o fato de ter um desentendimento, uma divergência, uma colocação mal colocada, faz parte da relação do ser humano”, disse o presidente da República.
“Posso dizer que a Petrobras está tranquila, e se ela está tranquila o Brasil está tranquilo”, ressaltou Lula.
Durante o café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, Lula destacou que a Petrobras tem uma capacidade de investimento maior do que o próprio Brasil.
Antecipação de nome ao BC
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou nesta terça-feira (23), sobre a transição do presidente do Banco Central, que atualmente é Roberto Campos Neto. “Tenho que decidir se antecipo nome para o BC“, disse Lula.
A afirmação do presidente aconteceu na manhã desta terça-feira (23), durante café da manhã com jornalistas. Este foi o primeiro evento nesse formato em 2024. No ano passado, foram realizados quatro encontros como este.
O evento ocorre em um período de queda na popularidade do governo, que está buscando melhorar sua imagem e fortalecer a coordenação política.