A Petrobras (PETR3;PETR4) deve ser a maior pagadora de dividendos da B3 neste ano, segundo estudo anual da Economatica sobre as ações que podem ser boas pagadoras de proventos em 2023.
De acordo com o levantamento, caso o lucro da estatal de 2022 seja maior em comparação com 2021 e ela mantenha a atual política de distribuição de lucro, o dividend yield potencial (rendimento de dividendos) é de 68,32% para as ações preferenciais e de 59,70% para as ordinárias.
“Porém, a mediana da empresa é bastante inferior a isso (entre 1,97% e 5,59%) e os atuais presidentes do Brasil e da empresa falam em reduzir os dividendos”, afirmou a Economatica, no relatório.
Segundo o estudo, para 2023, 22 ações têm yield projetado acima de 5,45%, que é a inflação (IPCA) estimada pelo Banco Central do Brasil para o ano. Com relação à Selic, de 13,75% no início de 2023, apenas três ações têm yield superior a isso: os papéis ordinário e preferencial da Petrobras e os da Marfrig (25,83%).
Nesta segunda-feira, por volta das 14:20 (de Brasília), os papéis da Petrobras apresentavam desvalorização. O papel PETR3 recuava 6,67%, cotado a R$ 26,17, enquanto a ação PETR4 desvalorizava 5,59%, cotada a R$ 23,13.
Petrobras (PETR4): Lula confirma Jean Paul Prates na presidência
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) é o novo CEO da Petrobras (PETR3;PETR4). A informação foi confirmada na tarde da última sexta-feira (30) por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente eleito fez uma postagem nas redes sociais.
“Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobrás. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro”, disse o petista, que ainda postou uma foto ao lado de Prates celebrando a nomeação.
O nome do senador para o cargo já vinha sendo ventilado. Além de advogado e economista, Prates possui mestrado em Planejamento Energético e Gestão Ambiental (Universidade da Pensilvânia) e mestrado em Petróleo e Gás e em Economia de Petróleo e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo.
Prates atuou como Secretário de Estado de Energia do Rio Grande do Norte, onde fixou residência desde 2005, fez parte do conselho consultivo de grupos de energia no Brasil e presidiu o Sindicato das Empresas do Setor Energético do Rio Grande do Norte (SEERN).
Além disso, foi fundador do CERNE, o Centro de Estratégias em Energia e Recursos Naturais, um think-tank dedicado a ajudar o governo e as empresas a implementarem a inclusão social e estratégias multilaterais de investimento nos setores mencionados.