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Petrobras (PETR4): Ministros estariam articulando troca de comando

Coluna do jornal O Globo informou que Rui Costa, pretende apresentar ao Lula uma sugestão de substituto ao atual presidente da estatal

Os ministros do governo federal estariam envolvidos em articulações para promover uma mudança no comando da Petrobras (PETR3; PETR4), segundo informações divulgadas pela coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo.

De acordo com a coluna, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, pretende apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma sugestão de nome para substituir o atual presidente na Petrobras.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, estaria envolvido em disputas internas, apresentando posicionamentos opostos aos do Ministério de Minas e Energia.

A coluna ainda informou que Prates realizou uma reunião no final de semana com acionistas minoritários, visando esclarecer dúvidas relacionadas ao plano estratégico da empresa. Durante o encontro, foi discutida a possibilidade de obter apoio, em um cenário permeado por debates sobre os preços dos combustíveis e as diretrizes para futuros investimentos.

Petrobras (PETR4): CEO reage após cobrança por redução de preços

O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4)Jean Paul Prates, subiu o tom e reagiu à cobrança do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, na redução no preço dos combustíveis no Brasil.

Em sua conta no X, antigo Twitter, Prates disse que, se o MME quiser “orientar a Petrobras a baixar os preços de combustíveis diretamente” , será necessário seguir tanto a Lei das Estatais e as regras do Estatuto Social da companhia.

“A União deverá orientar formalmente a Petrobras por meio de um ato normativo (lei ou regulamento); deverá firmar contrato, convênio ou outro ajuste estabelecendo as condições em que se dará, com ampla publicidade; os custos e receitas referentes a medida deverão ser discriminados e divulgados de forma transparente, inclusive no plano contábil; a proposta de orientação da União deverá ser submetida ao Comitê de Investimentos e ao Comitê de Minoritários, que avaliará se as condições a serem assumidas pela Petrobras requerem que a União compense a Petrobras pela diferença”, postou o presidente da estatal.

Em meados deste ano, a estatal mudou a então política de paridade de importação de preços dos combustíveis, que era atrelada ao movimento das cotações do petróleo e do dólar, criada por Pedro Parente, durante a gestão de Michel Temer. Com a alteração, a companhia passou a levar em conta novos critérios , como custo de competição e despesas locais, variáveis criticadas pelo mercado financeiro.

Para Prates, a ideia da nova política é evitar os repasses da volatilidade para os preços internos dos combustíveis. “Nesses seis meses da nova estratégia, realizamos 4 ajustes na gasolina e 3 no diesel. Nesse mesmo período, o barril de petróleo foi negociado em valores entre US$ 71 e US$ 95, e afetado por diversos eventos de impacto global como guerras na Ucrânia e no Oriente Médio”, disse Prates.

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