Mercado

Petrobras (PETR4) nega instalação de planta de amônia na Bolívia

A mensagem da Petrobras é uma resposta à estatal boliviana YPFB

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (26), a Petrobras (PETR3;PETR4) negou que avalia a instalação de uma nova planta de amônia e ureia na Bolívia. A mensagem da petroleira é uma resposta à estatal boliviana YPFB, que afirmou na última quarta-feira (25) que a companhia brasileira estaria interessada no projeto.

Em documento, a estatal petrolífera informou que foi realizada uma missão de executivos da Petrobras na Bolívia com representantes da YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) e que, na ocasião, ouviram oportunidades apresentadas pelos bolivianos. No entanto, a Petrobras alegou que nenhuma delas foi assinada.

Por conta disso, a empresa informou que não há qualquer encaminhamento entre as estatais para a instalação de uma fábrica de fertilizantes na Bolívia.

“A companhia também esclarece que eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada”, finalizou a Petrobras.

Petrobras (PETR4) não participará de leilão de partilha, diz ANP

A Petrobras (PETR3;PETR4) não participará da próxima sessão pública da oferta permanente de partilha de produção, segundo informações da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Apesar disso, de acordo com o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, o leilão deve ser bem sucedido mesmo sem a participação da Petrobras. O evento irá contemplar áreas localizadas no pré-sal.

Segundo Saboia, a Petrobras não apresentou nenhuma declaração de interesse para áreas que serão negociadas nesse certame em questão. As falas do executivo foram feitas durante a abertura da OTC Brasil – evento do setor de petróleo e gás natural.

“Temos outras empresas envolvidas no leilão de partilha. Isso mostra que o Brasil não é mais um país que depende da iniciativa da Petrobras para participar de leilões”, falou Saboia.

Até o momento, BP, Shell, Petronas, Total Energies, Chevron e Qatar Energy apresentaram declarações de interesse.

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