Petrobras (PETR4) anuncia nova política de dividendos

Agora, o provento trimestral da Petrobras será de 45% de seu fluxo de caixa livre

O Conselho de Administração da Petrobras (PETR3;PETR4) informou na noite de sexta-feira (28) que aprovou sua nova política de dividendos. Agora, o provento trimestral da estatal estabelecido será de 45% de seu fluxo de caixa livre, abaixo dos atuais 60%, isso quando a dívida bruta da empresa estiver abaixo de US$ 65 bilhões.

Em documento, a Petrobras explicou que o fluxo de caixa livre é a diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos, que foram ajustados para considerar, além das aquisições de imobilizados e intangíveis, as aquisições de participações societárias.

“As referências a valores específicos de dívida bruta foram substituídas pela expressão ‘nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor’, eliminando a necessidade de atualização da política numa eventual mudança de referência de endividamento. No plano atual esse valor é de US$ 65 bilhões”, escreveu a companhia em documento enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A companhia ainda disse que poderá, em casos excepcionais, realizar a distribuição de remuneração extraordinária aos acionistas, superando o dividendo mínimo legal obrigatório e/ou os valores estabelecidos nos parâmetros anteriores, desde que a sustentabilidade financeira seja preservada.

A nova política de dividendos da Petrobras já será aplicada ao resultado do segundo trimestre de 2023.

Petrobras (PETR4): produção total cai 0,6% no 2T23

A Petrobras (PETR3;PETR4) divulgou na última quarta-feira (26) seus dados de produção no segundo trimestre de 2023. A estatal reportou uma produção total, em média, de óleo, LGN e gás natural de 2,64 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), uma queda de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em relação ao petróleo, a petroleira produziu em média 2,1 milhões de barris por dia (bpd) no período, recuo de 0,6% ante o mesmo período do ano anterior.

Em documento, a Petrobras explicou que o desempenho foi fruto do maior volume de perdas por paradas e manutenções, do declínio natural de campos maduros e de desinvestimentos, efeitos parcialmente compensados pelo ramp-up da P-71, no campo de Itapu, e pelo início de produção dos FPSOs Almirante Barroso, no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos e Anna Nery, no campo de Marlim.

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