A Petrobras (PETR4) entrou com um pedido na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para tentar sustentar o prazo para realizar a exploração na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial.
Sílvia dos Anjos, diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, afirmou que a medida foi necessária porque ainda não o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) não concluiu a permissão para que a petroleira começasse os trabalhos no primeiro poço na região.
Para poder seguir com a possibilidade de explorar a área, foi necessário paralisar a contagem do tempo.
“Nós temos um prazo da concessão, se não tem a licença, o prazo corre. Tem então que postergar por conta de ainda não ter conseguido ainda a licença. Esse bloco foi adquirido em 2013, claramente a gente já passou e teve que fazer as renovações. Toda vez que não tem a licença, automaticamente solicita e a ANP dá o prazo adicional. Nós solicitamos e vai ser dado, apenas suspende. Para de contar o relógio”, explicou a diretora.
Sílvia disse ainda, segundo o “InfoMoney”,que a Petrobras vai furar o poço, “mas para avaliar o sistema petrolífero, será preciso ter mais poços para fazer uma avaliação correta da área”.
“A gente estava com uma sonda em janeiro do ano passado lá e já poderíamos estar hoje com uma avaliação do potencial petrolífero da região. Isso descortinaria um novo horizonte”, pontuou.
O poço está a mais de 500 quilômetros da foz e a 170 quilômetros da costa em um local onde circulam anualmente mais 1.100 embarcações, segundo informou a diretora da petroleira.
“O local onde a gente vai perfurar o poço não é um paraíso ecológico isolado, circulam mais de 1.000 cargueiros pela área. A Petrobras já perfurou mais de 5.400 poços. A perfuração do poço não causa derramamento. O maior derramamento de óleo que se tem é no transporte”, observou.
Petrobras (PETR4) anunciará detalhes da parceria para descarbonização da Vale
A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, declarou nesta segunda-feira (14) que a estatal pretende anunciar, em breve, detalhes de uma parceria entre ela e a Vale (VELE3) para descarbonizar as operações da
A afirmação da presidente da Petrobras (PETR4) foi feita durante uma entrevista para jornalistas, como parte das comemorações do aniversário de 71 anos da Petrobras. Chambriard comentou que a parceria já é uma realidade, mas se intensificará a partir da iniciativa que será divulgada.
O acordo envolve o uso do diesel R5, com adição de 5% de diesel verde coprocessado, e o “bunker 24”, combustível para navegação que contém adição de 24% de biocombustível na composição.
A parceria, segundo a executiva, também incluirá a frota de navios e barcos de apoio da Petrobras, que passarão a usar o “bunker 24”, criando uma demanda com a própria atividade da petroleira. De acordo com o ‘Valor’, o CEO preferiu não trazer mais detalhes, que serão anunciados em conjunto com a Vale.