A “renacionalização” dos ativos “não faz parte do nosso vocabulário”, disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras (PETR4). O executivo falava sobre a possibilidade de retorno a ativos desvinculados pela estatal, a exemplo da refinaria de Mataripe.
Em teleconferência com analistas sobre os números da Petrobras, Prates disse que “não estamos aqui para ‘reestatizar’ e nem para privatizar, olhamos ativos para ver se faz sentido na estratégia”. As informações são do Valor Econômico.
Em paralelo, Sergio Caetano Leite, diretor financeiro e de relações com investidores, disse não ver necessidade de procurar alavancagem adicional para seguir com fusões e aquisições, como parte do plano de investimentos, de acordo com o portal de notícias.
“Manutenção de nível de alavancagem é quase um mantra para nós”, salientou Leite.
A dívida bruta da Petrobras fechou o ano em R$ 62,6 bilhões, o que já era esperado pela companhia, com valores entre US$ 55 bilhões e US$ 65 bilhões.
Petrobras (PETR4) perde mais de R$ 50 bi em valor de mercado
A Petrobras (PETR4) tem sofrido as consequências da queda de 33,4% no lucro acumulado do ano passado, conforme divulgado na quinta-feira (7). No pregão desta sexta-feira (8), os papéis ordinários PETR3 e preferenciais PETR4 perderam cerca de R$ 56,8 bilhões em valor de mercado até o momento.
Por volta das 14h36 (horário de Brasília), as ações PETR3 caiam 8,68%, a R$ 37,68, enquanto PETR4 recuava 8,76%, a R$ 38,85. Além disso, outra notícia que tem mexido com os investidores, foi o anúncio de corte na distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras.
O Conselho aprovou uma distribuição no valor de R$ 14,2 bilhões referentes ao quarto trimestre de 2023. Se for aprovada, o pagamento planejado pela empresa será abaixo do esperado, que era R$ 90 bilhões. O total previsto agora são R$ 72,4 bilhões.