Um “fator fundamental” que a Petrobras (PETR4) está considerando no momento é reter a volatilidade nos preços dos combustíveis e evitar movimentos bruscos nas cotações, foi o que afirmou nesta o diretor-executivo de Logística, Comercialização e Mercados da companhia, Claudio Schlosser.
Durante participação no congresso de óleo e gás ROG.e, Schlosser ressaltou que os preços internacionais do petróleo tem enfrentado volatilidade recentemente, pois estava estava em fevereiro na casa dos 95 dólares, atingiu recentemente 70 dólares e voltou em seguida a 75 dólares.
“O que nós estamos hoje enfrentando, continua o cenário bastante volátil”, disse o executivo da Petrobras, de acordo o “InfoMoney”.
“Fator fundamental para nós agora é reter a volatilidade e não ter movimentos bruscos”, prosseguiu.
Quanto às perspectivas de ajustes nos preços dos combustíveis em breve, o executivo reiterou que a empresa não antecipa esses movimentos.
A estratégia comercial da Petrobras, segundo Schlosser, leva em conta os ativos da companhia, logística e cotações internacionais, além de considerar questões relacionadas a participação de mercado.
Petrobras (PETR4) luta por licença na Margem Equatorial antes de queda na produção
Sylvia dos Anjos, diretora de exploração e produção da Petrobras (PETR4), disse nesta segunda-feira (23) que a estatal está lutando para conseguir a licença na Margem Equatorial antes que a produção do País comece a declinar.
A executiva disse, durante participação na ROG.e, promovida pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo), estar otimista sobre o avanço do tema.
“A Petrobras tem investido em atender os pedidos do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente]. Estamos confiantes de que fizemos tudo o que podíamos”, afirmou ela, segundo o “Valor”.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também reiterou, mais cedo, que o Brasil não abrirá mão de decidir sobre a exploração do pleno potencial de reservas, citando como exemplo a Margem Equatorial.
“Vamos avançar com responsabilidade, cumprindo critérios sociais e ambientais. Enquanto houver demanda por petróleo e gás, o Brasil seguirá nesse mercado”, disse Silveira.