A Petrobras (PETR4) informou ao mercado nesta terça-feira (11), que no mês de junho a petroleira reportou recordes mensais na produção de gasolina e de diesel S10 em suas refinarias.
Nesse sentido, a Petrobras atingiu essas marcas impulsionadas pela elevação do Fator de Utilização Total (FUT) das refinarias, que chegou a 93% no segundo trimestre. Ou seja, o maior porcentual para o período desde 2015, informou a estatal.
Desse modo, em junho, a petroleira produziu 2,01 bilhões de litros de gasolina, o melhor resultado desde 2014. O diesel S10, por sua vez, foram produzidos 2,11 bilhões de litros em junho, superando o recorde anterior, de maio deste ano.
Sendo assim, o aumento na produção teve impacto positivo nas vendas de junho em comparação com o mesmo período do ano anterior. Houve um crescimento de 26% nas vendas de gasolina, 2,9% no diesel S10 e 5,7% no querosene de aviação.
Em nota, a Petrobras disse que os resultados “revelam, sobretudo, o aumento das vendas no mercado interno e a estratégia adotada pela Petrobras de investir em refino, visando garantir o atendimento de seus compromissos comerciais”.
No documento, o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, afirma que a companhia tem contribuído para o crescimento dos clientes no mercado nacional e mantido uma atuação competitiva e segura, preservando rentabilidade e sustentabilidade financeira”.
Petrobras (PETR4) pede mais informações sobre venda da Braskem (BRKM5)
A Petrobras solicitou, nesta segunda-feira (10), à Novonor, controladora da Braskem (BRKM5), acesso ao virtual data room (sala de dados virtual). Sendo assim, o processo de due diligence (diligência prévia) foi iniciado, em relação a oferta da Unipar (UNIP6) para comprar a petroquímica.
Nesse contexto, a operação está contemplada no acordo de acionistas da Braskem, firmado entre a Petrobras e a antiga Odebrecht, como uma medida para garantir o exercício do tag along ou do direito de preferência, caso ocorra a venda das ações detidas pela Novonor na empresa.
Em suma, a antiga Odebrecht detém 50,1% do capital votante da petroquímica, enquanto os outros 25,6% pertencem à Petrobras. No entanto, em caso de venda, a estatal detém prioridade para comprar a outra parcela.