Mercado

Petrobras (PETR4) reduz em 6% preço do querosene de aviação

Ao contrário de outros combustíveis da companhia, o QAV é reajustado mensalmente por contrato

A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou, na sexta-feira (1), um ajuste no preço do querosene de aviação, fixando-o em R$ 4,07 por litro. Isso representa uma redução de 6% em comparação com o último reajuste, que ocorreu em 1º de novembro, equivalente a uma diminuição de R$ 0,26.

Diferentemente de outros combustíveis da empresa, o Querosene de Aviação (QAV) é ajustado mensalmente por contrato. No acumulado do ano, o preço desse combustível já registra uma diminuição de 19,6%.

“A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores”, informou a Petrobras em nota, ressaltando que os distribuidores e revendedores são responsáveis pelas instalações no aeroportos e pelos serviços de abastecimento.

Gerdau (GGBR4) adquire plataforma P-33 da Petrobras (PETR4)

Gerdau (GGBR4) foi a vencedora do leilão para desmantelamento e reciclagem da plataforma P-33, uma unidade de produção anteriormente operada pela Petrobras (PETR3; PETR4) no Campo de Marlim, localizado na Bacia de Campos (RJ). No entanto, o valor da transação não foi divulgado pela empresa.

A empresa declara que planeja empregar a sucata metálica, totalizando cerca de 45.000 toneladas, como matéria-prima para a fabricação de aço em sua unidade industrial em Charqueadas (RS). Quanto aos materiais não metálicos, serão descartados de maneira adequada, alcançando praticamente uma taxa de reciclagem de 100% para a unidade.

Esta marca a segunda plataforma descomissionada pela Petrobras e adquirida pela Gerdau para um processo sustentável de desmantelamento no Brasil. Em julho, a empresa havia comprado a plataforma P-32, uma unidade do sistema de produção anteriormente operada pela Petrobras na Bacia de Campos (RS).

“Ao realizar esse trabalho de desmantelamento de plataformas, retiramos um volume significativo de materiais dos mares brasileiros, além de ampliarmos nossa disponibilidade de sucata metálica, que será transformada em aço de baixa emissão carbono, infinitamente e 100% reciclável”, avalia Carlos Vieira, diretor de matéria-prima e florestas da Gerdau.

Conforme mencionado por Vieira, os processos de desmantelamento têm a perspectiva de criar cerca de 200 empregos no estado do Rio Grande do Sul.

A cada ano, a Gerdau converte mais de 11 milhões de toneladas de sucata metálica em aço, sendo que aproximadamente 71% do aço total produzido pela empresa provém de processos de reciclagem. O desmantelamento de plataformas, como a P-32 e P-33, e de navios representa uma das fontes significativas de geração de sucata metálica.